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Marcha da Maconha termina em confusão no Rio

Passeata a favor da legalização da droga foi dispersada com balas de borracha e gás lacrimogêneo depois que manifestantes protestaram contra bloqueio do carro de som pela PM

Por Da Redação
5 Maio 2012, 19h58

A Marcha da Maconha ocupou a orla da Zona Sul do Rio de Janeiro, na tarde deste sábado, saindo do Arpoador para o Posto 9 da Praia de Ipanema. De acordo com os organizadores, cerca de 10 mil pessoas participaram da passeata, a primeira do tipo desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou essas manifestações. Segundo a Polícia Militar, no entanto, eram apenas 2 mil pessoas.

A passeata terminou em confusão e correria. Por volta das 19h, balas de borracha foram disparadas contra os manifestantes, que acusam policiais militares. Houve também a explosão de bombas gás lacrimogêneo. O conflito teria começado quando manifestantes reclamaram do bloqueio, imposto pela PM, de um carro de som que participava da passeata pela Avenida Vieira Souto. Os PMs disseram ter sido xingados e agredidos. Uma garrafa de vidro teria sido atirada contra eles.

Além do carro de som, a marcha contou com um bloco de carnaval, máscaras no formato da folha de maconha e muitos cartazes, com frases como “O povo quer maconha”. O trânsito ficou prejudicado em algumas vias da região. Na chegada ao Posto 9, uma apresentação de DJs e MCs estendeu o evento.

O STF apreciou a legalidade das marchas da maconha em duas oportunidades. Na primeira, em junho de 2011, os ministros decidiram por unanimidade em favor da realização das passeatas pela descriminalização da droga, contrariando decisões de instâncias inferiores em alguns estados, como são Paulo. Em novembro do mesmo ano, o tribunal reafirmou a permissão às marchas, também por unanimidade, à luz da Lei de Drogas, de 2006.

Também aconteceram marchas da maconha, neste sábado, em Presidente Prudente e São José do Rio Preto, em São Paulo, em União da Vitória, no Paraná, e em Vitória, no Espírito Santo.

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(Com Agência Estado)

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