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No Rio, Dilma divide palanque com adeptos do Aezão

Em inauguração de conjunto habitacional, presidente reforça parceria com Pezão, no momento em que PMDB se aproxima de Aécio Neves. "Nada vai nos separar", disse o governador à presidente

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
30 jun 2014, 20h09

No primeiro evento público no Rio após o lançamento do Aezão, movimento de apoio às candidaturas de Aécio Neves, para o Palácio do Planalto, e de Luiz Fernando Pezão, para o governo fluminense, a presidente Dilma Rousseff dividiu o palanque com peemedebistas dissidentes que declararam apoio ao tucano. O encontro aconteceu na tarde desta segunda- feira, durante a inauguração dos conjuntos residenciais Zé Keti e Ismael Silva, no Estácio, na Zona Norte da cidade. Entre os “companheiros de palanque” de Dilma estavam o deputado Rafael Picciani, filho do idealizador do Aezão, e o prefeito de Queimados, Max Lemos, além de outros quadros do PMDB.

Como mostrou reportagem do site de VEJA, o Aezão e a rebelião peemedebista no Rio criam no Estado dificuldades para a presidente, com a formação de palanques fortes para Aécio e para o ex-governador pernambucano, Eduardo Campos (PSB). Dilma manteve o discurso de parceria ao lado de Pezão e do prefeito Eduardo Paes.

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“Agradeço ao governador Pezão pela parceria. É importante a gente ter parceiros. Vocês todos sabem que ninguém sozinho consegue nada. É importante ter um time, porque senão você não ganha, não consegue realizar, você não consegue defender quem você quer. Quero agradecer ao prefeito Eduardo Paes e ao Pezão. Esses dois representam o que conseguimos de melhor no Rio de Janeiro. Nós herdamos uma parceria iniciada pelo governador Sérgio Cabral e pelo presidente Lula”, disse Dilma.

Pezão, que na sexta-feira foi confirmado candidato, em convenção do PMDB sem citar a presidente, também afagou Dilma, e procurou, pelo menos diante dela, ir um pouco além. “Nada nos separa, presidente Dilma. (…) Nosso eterno agradecimento à senhora e ao presidente Lula pelo Rio ter virado a página do ódio, da briga”, declarou.

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Apartamentos – Os empreendimentos inaugurados no Rio são parte do Programa Minha Casa Minha Vida e foram construídos no terreno do antigo Complexo Penitenciário da Frei Caneca, um dos maiores do Estado, desativado em 2006. As 998 unidades são destinadas a famílias com renda de até 1.600 reais, atraídas ao evento pela promessa da entrega das chaves no local. “De manhã, assinei o contrato no Centro e me informaram que as chaves seriam entregues hoje”, disse a auxiliar de serviços gerais Luíza Conceição da Silva, que teve a casa interditada em 2010.

De acordo com a Secretaria Estadual de Habitação, 65% dos apartamentos serão ocupados por famílias que tiveram as casas destruídas ou afetadas pelas chuvas de 2010. O restante atende a indicações da Defensoria Pública – 22 famílias de índios que ocupavam o antigo Museu do Índio, no Maracanã, estão entre os futuros moradores.

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A presidente iniciou sua visita ao Rio com a inauguração, no início da tarde, do Hospital Estadual dos Lagos, no município de Saquarema, Região dos Lagos. Em seu discurso, Dilma disse que o hospital é exemplo de atendimento de alto nível aos brasileiros. “A parte bastante cara é a manutenção e o governo federal a dará todos os anos para esse hospital de referência e de alta qualidade. Pois é inadmissível que o povo não tenha nível de saúde da mais alta qualidade e essa atenção como a daqui”, afirmou.

Dilma voltou a citar o programa Mais Médicos, enfatizando que 14.000 profissionais darão cobertura a 50 milhões de pessoas, e defendeu também a criação de faculdades no interior do Brasil. “As relações dos médicos interiorizados criam vínculos. Por isso queremos também interiorizar os médicos no país”, afirmou.

O hospital em Saquarema começará a funcionar com apenas 20% de sua capacidade, segundo informações do Ministério da Saúde, e atingirá a plena capacidade em setembro. O foco é o atendimento trauma ortopédico cirúrgico e maternidade de alto risco. Num primeiro momento, funcionarão os serviços de ambulatório cirúrgico, imagem, e maternidade com atendimento de baixo risco. Somente após a capacitação de profissionais para as UTIs Neonatal e Adulto a maternidade passará a atender os casos de gestação de médio e alto risco. Os procedimentos cirúrgicos eletivos e centro de trauma começam a ser ofertados a partir de 15 de julho.

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