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No maior ato de campanha, Dilma promete ‘mudar’ o que não está bom

Presidente-candidata fez comício para 10.000 pessoas em Porto Alegre ao lado do governador Tarso Genro e de Olívio Dutra, ambos em desvantagem nas pesquisas mais recentes

Por Gabriel Castro, de Porto Alegre
22 ago 2014, 21h34

A presidente-candidata Dilma Rousseff participou nesta sexta-feira do maior ato político de sua campanha até agora, com cerca de 10.000 pessoas, em Porto Alegre. No tom do discurso, nas provocações e até nos gestos, Dilma parecia ter se inspirado em Luiz Inácio Lula da Silva, que participou da maioria dos eventos de campanha da petista mas não veio ao Rio Grande do Sul. Dilma citou, de forma imprecisa, o seu jingle para admitir que é preciso mudar o que não está bom. “Onde está bom vai continuar, onde não está vai mudar”, disse.

O comício teve início por volta das 20h e foi realizado do lado de fora do ginásio Gigantinho. Dezenas de políticos da coligação encabeçada pelo PT estiveram no palanque. “Quando Lula foi eleito em 2003, tinha uma expressão que era assim: a esperança vai vencer o medo”, disse a presidente. “Agora, vocês podem saber: quem é que vai vencer o pessimismo, a desinformação e as inverdades é a verdade e novamente a esperança”, completou.

Dilma compareceu a convite de Tarso Genro, o governador petista que disputa a reeleição e tem aparecido em segundo lugar nas pesquisas, atrás da senadora Ana Amélia Lemos (PP). Olívio Dutra, o candidato do PT ao Senado, também está em desvantagem. O favorito é Lasier Martins (PDT). As sondagens também mostram que Dilma está à frente de Aécio Neves na disputa, mas não há dados a respeito do cenário já com Marina Silva (PSB) no lugar do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente de avião.

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No palanque, a presidente falou por 22 minutos e demonstrou estar de bom humor: interagiu com o público, caminhou pelo palco e deu alguns desajeitados passos de dança ao som dos jingles de candidatos petistas.

A presidente prometeu inaugurar, em 2017, a ponte sobre o Rio Guaíba e também reafirmou que pretende levar a Ferrovia Norte-Sul, que não está em operação nem no seu trecho mais ao Sul, em Anápolis (GO), até a cidade de Rio Grande (RS). Como tem feito em quase todos os discursos, Dilma atacou os “pessimistas”.

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Os ministros de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, e de Políticas para as Mulheres, Luiza Bairros, estiveram no palanque ao lado da presidente. O presidente do PT, Rui Falcão, também participou do comício mas não discursou.

A petista, que dedicou toda a semana a eventos de campanha, chegou ao Rio Grande do Sul na noite desta quinta-feira. Ela esteve com a filha, Paula, e o neto, Gabriel. Nesta sexta, o primeiro compromisso de Dilma foi por volta das 16h: a gravação de imagens para a propaganda eleitoral em Novo Hamburgo, a cerca de 40 quilômetros de Porto Alegre.

Neste sábado, Dilma recebe prefeitos e outras lideranças políticas do Estado em um hotel de Porto Alegre.

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