No Facebook, Aécio diz que falta de segurança é “inaceitável”

Em conversa com usuários da rede social, tucano frisou políticas econômicas e garantiu que, se eleito, Bolsa Família irá continuar

Por Da Redação
23 set 2014, 18h57

Aécio Neves participa de evento Face to Face (Reprodução/)

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, afirmou na tarde desta terça-feira durante um “Face to Face” – uma conversa com usuários do Facebook – que a gestão da área de segurança pública no governo da presidente-candidata Dilma Rousseff é “inaceitável”. “O governo federal está de braços cruzados diante da escalada da violência. Comigo este tempo de omissão vai acabar”, prometeu. O tucano prometeu melhorar o patrulhamento das fronteiras e fortalecer a Polícia Federal.

Um dos principais temas da conversa com os usuários da rede social foi o baixo desempenho da economia. “Em primeiro lugar, vamos resgatar a confiança no Brasil para que os investimentos voltem e nos ajudem a crescer. Vamos combater a inflação e gerar empregos. Tudo isso passa pela nossa capacidade de voltar a crescer”, escreveu.

Questionado se tomaria medidas impopulares, em razão do cenário de crise na economia, o candidato afirmou que elas já foram tomadas pelo atual governo: “Inflação estourando a meta, crescimento muito baixo e denúncias de corrupção que não terminam. O nosso governo terá uma política fiscal transparente, resgatará as agências reguladoras, com previsibilidade na política macroeconômica e, sobretudo, ética na gestão dos recursos públicos”, disse.

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O presidenciável falou também sobre sua proposta de reforma administrativa, reiterando que pretende cortar pela metade o atual número de ministérios – hoje são 39 pastas. “Já anunciei o Ministério da Infraestrutura para concluir as obras que esse governo deixou pela metade e um superministério da Agricultura, para acompanhar as atividades de agricultura e pecuária no Brasil, inclusive as do pequeno produtor, com apoio técnico, crédito e seguro”, frisou.

Aécio voltou dizer que, se eleito, vai manter o Bolsa Família e passará a classificar as famílias em cinco níveis de carência. “A nossa preocupação é com a superação da pobreza e não apenas com a sua administração, por isso vamos classificar as famílias que estão no Bolsa Família em cinco níveis de carência (das mais graves, às menos graves) e nenhuma família, no nosso governo, ficará mais de um ano na mesma faixa. Pobreza não é apenas privação da renda, mas também privação de serviços e de oportunidades”. Ainda sobre este programa, ele disse: “Eu tenho um projeto que transforma o Bolsa Família em política de Estado, exatamente para que ele continue, em qualquer governo. No meu governo, ele continua”.

Em uma hora de papo virtual, o evento com o presidenciável tucano teve mais de 1.300 compartilhamentos e foi “curtido” por cerca de 10.000 seguidores. A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, foi a primeira a ser sabatinada pelos usuários do Facebook, na semana passada