O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró fechou acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato em 18 de novembro – pouco depois de seu filho entregar aos investigadores as gravações em que o senador Delcídio do Amaral, preso nesta quarta-feira, tenta comprar o silêncio do delator. Em seus depoimentos, Cerveró narra a prática de crimes de corrupção passiva por Delcídio, no contexto da aquisição de sondas pela Petrobras e da refinaria de Pasadena. Ele descreve também que André Esteves praticava corrupção ativa por meio do Banco BRG Pactual, com o pagamento de vantagem indevida ao senador Fernando Collor (PTB-AL) em contratos de embandeiramento de 120 postos de combustíveis em São Paulo que pertenciam conjuntamente ao Banco BTG Pactual e a grupo empresarial Santiago. (Laryssa Borges, de Brasília)
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