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Na TV, Dilma usa Copa para atacar adversários

Foi mais uma exibição da presidente-candidata, que criticou os "pessimistas". Oposição promete ir ao TSE para pedir punição por propaganda eleitoral antecipada

Por Gabriel Castro, de Brasília
10 jun 2014, 22h53

Dilma Rousseff, a presidente-candidata, fez nesta terça-feira um discurso em cadeia de rádio e televisão para comemorar a chegada da Copa do Mundo – e, claro, se promover utilizando as prerrogativas do cargo. Dilma falou por dez minutos e fez afirmações que suscitaram críticas imediatas de opositores.

Ignorando as muitas obras que não ficaram prontas a tempo (e as que ficaram às custas de muito dinheiro desperdiçado), ela celebrou o início do torneio esportivo e atacou os críticos, que chamou de “pessimistas”. “Os pessimistas diriam que não teríamos Copa porque não tínhamos estádios. Os estádios estão aí, prontos. Diziam que não teríamos Copa porque não teríamos aeroportos. Praticamente dobramos a capacidade dos nossos aeroportos”, disse ela.

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Dilma também se dirigiu aos insatisfeitos com os elevados gastos do governo com a realização da Copa: “É preciso olhar os dois lados da moeda. A Copa não representa apenas gastos, ela traz receitas para o país”, afirmou, antes de dizer que os jogos geram negócios e criam empregos.

A presidente também tentou adaptar seu discurso para agradar o coro preocupado com os casos de corrupção que podem se proliferar diante dos gastos com o torneio mundial. Ela disse que as despesas estão sendo fiscalizadas pelos órgãos de controle, e que eventuais autores de irregularidades serão punidos rigorosamente.

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Dilma Rousseff não perdeu a oportunidade de listar alguns de seus programas de governo, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A reação da oposição foi imediata: o PSDB anunciou que vai pedir que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) puna a presidente por propaganda eleitoral antecipada.

Candidata – Dilma passou esta terça-feira em “modo” candidata: de manhã, ela foi à convenção do PDT que referendou o apoio do partido à reeleição da presidente. De tarde, ela esteve em outra convenção, do PMDB, que, apesar de dividido, também assegurou a continuidade da aliança com o PT no plano nacional. Em ambos os casos, Dilma utilizou a retórica de candidata para fazer ataques à oposição e afirmar que só o PT pode manter o Brasil nos trilhos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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