Mulher que torturou poodle será avaliada por psicólogos
Ela prestou depoimento à polícia e admitiu ter cometido a agressão contra o animal, mas negou suspeitas de maus tratos aos filhos
A mulher flagrada pela câmera do celular de um vizinho agredindo um filhote de cão da raça poodle, junto com o seu filho, prestou depoimento nesta terça-feira na sede da Delegacia de Polícia para Crianças e Adolescentes (Deca), em Porto Alegre (RS). Ela admitiu ter espancado o animal, mas alegou que foi um acontecimento isolado. Ela é suspeita também de maus tratos contra os próprios filhos – um menino de três anos e uma menina de menos de um ano -, o que nega. A mulher será avaliada por psicólogos.
Segundo o delegado Andrei Vivan, responsável pela investigação do caso, a agressora é investigada pelos crimes de constrangimento a menor e agressão praticada contra animais. O primeiro é considerado grave e tem pena de detenção de até dois anos.
Caso – As imagens do flagrante foram captadas por um estudante na última sexta-feira. Ele mora no mesmo condomínio da agressora, na Zona Norte de Porto Alegre. Durante as investigações, contou à imprensa que fez as gravações para apresentar provas concretas contra a mulher.
De um andar mais alto, o jovem filmou a mulher jogando o animal contra a parede e incitando o seu filho a dar chutes no filhote. O cachorro foi retirado desacordado do local por vizinhos. O síndico, que tem uma clínica veterinária, levou para ser medicado. O animal passa bem e foi adotado pela família do subsíndico do condomínio.
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