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MTA, do lobby de Israel Guerra, pode fechar portas

Empresa do esquema está sem dinheiro e pode abandonar contratos

Por Da Redação
12 out 2010, 09h27

Envolvida na crise que derrubou a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, a empresa Master Top Linhas Aéreas (MTA) caminha para fechar as portas e abandonar os contratos que mantém com os Correios. Desde o dia 27 de setembro, a companhia não está operando grande parte dos contratos das linhas de transporte de carga aérea postal. E tem levado multas diárias por causa disso. Não tem dinheiro para combustível e começa a procurar fornecedores para fazer acordos.

O empresário argentino Alfonso Rey, dono oculto da empresa, já disse aos diretores no Brasil que, se a situação financeira piorar, pretende retirar do país os aviões que alugou para a MTA funcionar. O peruano Orestes Romero, que dirigia a empresa no Brasil, foi para o exterior desde o início da crise e não voltou mais. Na semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a MTA perdeu na Justiça o contrato de R$ 44,9 milhões que havia ganho com uma liminar.

Na verdade, ela venceu a licitação em julho, mas não entregou documentos no tempo exigido. Foi desclassificada e recorreu à Justiça, onde garantiu uma liminar. Enquanto o negócio estava sendo decidido pela disputa judicial, os Correios fizeram um contrato de emergência de 19 milhões de reais com a própria MTA. Agora, com a derrota na Justiça, a empresa perdeu esse contrato e deixou de ter o de 44,9 milhões, que passou a ser operado pela Rio Linhas Aéreas.

A MTA está no centro da crise que derrubou Erenice Guerra da Casa Civil, iniciada pela publicação de uma reportagem de VEJA que mostrava o tráfico de influência no governo. Um filho dela, Israel, fez lobby e cobrou propina para ajudar a empresa dentro do governo. O advogado da MTA, Marcos de Carvalho Pagliaro, disse que a empresa passa por dificuldades financeiras, mas afirmou que pretende continuar operando os outros contratos vigentes com os Correios.

(Com Agência Estado)

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