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MP quis prisão de Okamotto, mas Moro pediu para aprofundar provas

Procuradoria acusa Okamotto de atuar na lavagem de 1,29 milhão de reais em benefício de Lula

Por Da Redação 4 mar 2016, 17h10

O juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, negou pedido do Ministério Público para prender temporariamente o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, sob a alegação de que os investigadores ainda precisam aprofundar a coleta de provas contra o braço direito do petista.

De acordo com os procuradores da força-tarefa da Lava Jato, Okamotto teria viabilizado que as duas empresas de Lula, o Instituto Lula e a LILS Palestras, Eventos e Publicações Ltda, recebessem “milhões de reais” de empreiteiras investigadas no Petrobras. Levantamento do MP indica que, dos 20,74 milhões de reais repassados ao Instituto Lula, cerca de 60% dos valores recebidos entre 2011 e 2014 saíram aos caixas da Camargo Correa, Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS e Andrade Gutierrez. As mesmas construtoras remeteram 9,33 milhões de reais à LILS.

Apesar de negar a prisão de Paulo Okamotto, Sergio Moro destacou que “há fundados elementos para colocar em dúvida a causa alegada para tais doações/pagamentos, sendo necessário apurar se eles não foram meros repasses de vantagens indevidas prometidas por tais empreiteiras em decorrência das fraudes por elas perpetradas na Petrobras”.

O MP ainda acusa Okamotto de atuar na lavagem de 1,29 milhão de reais em benefício de Lula. Os indícios são de que os valores partiram dos caixas da empreiteira OAS e repassados à empresa de mudança Granero “sob a falsa premissa de quitação de contrato de ‘armazenagem de materiais de escritório e mobiliário corporativa de propriedade da Construtora OAS Ltda'”. Na verdade, tratava-se de bens do ex-presidente armazenados pela empresa até o início do ano.

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