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MP quer suspensão de reajuste nas tarifas de ônibus em SP

Sem acordo com manifestantes, promotor vai tentar audiência com prefeito e governador para evitar novo protesto marcado para esta quinta-feira

Por Da Redação
12 jun 2013, 20h59

O Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE-SP) se propôs nesta quarta-feira a intermediar com a prefeitura e o governo do estado a suspensão do aumento na tarifa de ônibus, trem e metrô – de 3 reais para 3,20 reais – após reunião com integrantes do Movimento Passe Livre e representantes dos governos municipal e estadual na sede da entidade, no centro da capital paulista. A suspensão por 45 dias do aumento, rejeitada até agora pela prefeitura e pelo governo estadual, seria uma forma de conter a onda de protestos e vandalismo.

O promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo Mauricio Ribeiro Lopes se comprometeu a tentar audiência com o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para levar a proposta. Se a suspensão for aceita, os manifestantes farão uma trégua nos protestos e passarão a debater o valor da tarifa. Como ainda não houve acordo no encontro, o ato maracado para esta quinta-feira, às 17 horas, no Theatro Municipal está mantido. Será a quarta manifestação promovida pelo grupo em menos de uma semana.

O MPE formou uma comissão de representantes dos manifestantes para participar de discussões sobre o valor da passagem de transporte público com prefeitura e estado. Caso a suspensão seja aceita, Mayara Vivian e Lucas Monteiro (ambos do MPL), João Victor Pavesi e Maurício Costa (do PSOL) e Altino Prazeres, presidente do Sindicato dos Metroviários que chegou a ser preso nos protestos, devem debater com a prefeitura e o governo estadual por até 45 dias.

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Vandalismo – Ao fim do protesto de terça-feira, dezenove pessoas foram detidas pela Polícia Militar (PM) – dez sob acusação de formação de quadrilha. Segundo a São Paulo Transporte (SP Trans), afirmou que 85 ônibus ficaram danificados por vândalos. Foi a terceira vez em menos de uma semana que as manifestações prejudicaram o trânsito em horários de pico. Diversas ruas, como a Avenida Paulsita e a Rua da Consolação, foram bloqueadas por barricadas de lixo e fogueiras. A PM reagiu com bombas de gás lacrimogêneo. Milhares de manifestantes também barraram o tráfego na Radial Leste. Eles atearam fogo em pneus e o estrago só não foi pior porque chovia forte em diversos pontos da cidade.

Na semana passada, o Movimento Passe Livre e os militantes da esquerda radical causaram transtornos em duas ocasiões. Na quinta-feira, o grupo se reuniu na Praça Ramos de Azevedo, no centro, e seguiu caminhando para a Avenida Paulista. No percurso, deixaram um rastro de vandalismo e entraram em choque com a Polícia Militar. Na sexta-feira, as cenas se repetiram em um protesto semelhante na Zona Oeste, quando os manifestantes voltaram a bloquear vias como a Avenida Faria Lima e a Marginal Pinheiros, causando enormes congestionamentos.

Nesta terça-feira, o Ministério Público de São Paulo afirmou que pretende responsabilizar os manifestantes que depredaram estações de metrô e lojas nos protestos ocorridos na semana passada. Somente nestas estações, o prejuízo chegou a 73 000 reais. Um total de quinze pessoas foram detidas.

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