Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

RJ: MP pede investigação do comandante-geral da PM

Policial preso na operação que desmontou quadrilha que cobrava propina de moradores diz que batalhões pagavam R$ 15 000 ao Estado-Maior da PM

Por Da Redação
23 set 2014, 15h55

O Ministério Público do Rio pediu à Corregedoria Geral Unificada (CGU) das polícias que investigue a evolução patrimonial do atual comandante-geral da Polícia Militar do Rio, coronel José Luis Castro Menezes. Em depoimento ao MP, um dos 24 PMs presos na “Operação Amigos S.A.”, na semana passada, afirmou ter ouvido de oficiais presos na ação que todos os batalhões do Rio eram obrigados a pagar 15 000 reais ao Estado-Maior da PM.

Em nota, o MP-RJ informou que “a Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar requisitou a instauração de procedimento investigatório e sindicância patrimonial pela CGU, para apurar o declarado pelo colaborador na operação Amigos S.A.”. O depoente, que não teve o nome revelado, foi beneficiado pela delação premiada e solto após o depoimento. O teor do relato foi revelado pelo RJTV, da TV Globo.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que “o comando da Polícia Militar reiterou a sua indignação com o relato do policial militar e informa que as investigações terão seu total apoio, esperando que os envolvidos sejam punidos com rigor”.

Também em nota, a Secretaria Estadual de Segurança informou que “sempre pautou suas ações em cima de provas concretas”. “É importante ressaltar que a investigação foi feita pela Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança e que 24 policiais militares e um mototaxista foram presos. Nós temos total interesse em atribuir culpa a quem realmente a tiver”, diz a nota.

Continua após a publicidade

Na semana passada, o governador do Rio e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB), se absteve da decisão de demitir ou não o comandante da PM, após a operação que desarticulou a quadrilha de PMs denunciados por cobrar propina de moradores e comerciantes na Zona Oeste do Rio. Segundo Pezão, a decisão deve partir de seu secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.