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MP denuncia assassino de Glauco por quatro crimes

Promotor solicitou quebra do sigilo telefônico para comprovar participação de Cadu em uma quadrilha comandada por facções em presídios

Por Andressa Lelli
17 set 2014, 15h17

O Ministério Público de Goiás apresentou denúncia nesta terça-feira contra Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, assassino do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas. Se o pedido for acatado pela Justiça, Cadu pode responder pelos crimes de latrocínio, tentativa de latrocínio, receptação e porte ilegal de arma de fogo.

Cadu foi preso em Goiânia no dia 1º de setembro enquanto tentava fugir de uma abordagem policial. Ele foi avistado pelo delegado Thiago Damasceno Ribeiro dirigindo o carro de uma das vítimas. Na ocasião, também foi preso Ricardo Pimenta Júnior, parceiro de Cadu nos crimes.

O veículo que Cadu dirigia pertencia ao estudante Matheus Pinheiro de Morais, morto por ele durante uma tentativa de assalto no dia 31 de agosto. Três dias antes, em 28 de agosto, Cadu também tentou roubar um carro do agente penitenciário Marcos Vinícius Lemes D’Abadia, que resistiu ao assalto e acabou baleado – ele permanece internado.

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Anexo à denúncia, o MP pediu a quebra do sigilo telefônico de Cadu. O objetivo é coletar telefonemas feitas e recebidas – além de mensagens de textos – de 10 de agosto a 1º de setembro. O promotor Fernando Braga Viggiano, da 18ª Promotoria de Goiânia, afirma que essa é uma medida é necessária para a continuidade das investigações, visando a identificação de pessoas que auxiliaram Cadu na morte do estudante e na tentativa de latrocinio do agente penitenciário.

A Promotoria afirma que a interceptação pode confirmar a participação de Cadu em uma quadrilha que pratica furtos e roubos de veículos na capital goianense, encomendados de dentro do presídio por integrantes de facções criminosas. Ele afirmou que Cadu “é bastante consciente a respeito dos atos ilícitos que tem praticado, agindo com o mesmo ‘modus operandi’ e na companhia de outras pessoas”.

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