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Moro: Zelada não explicou contas no exterior

Juiz presta esclarecimentos ao TRF da 4ª Regioao, tribunal que vai julgar pedido de habeas corpus do ex-diretor da Petrobras

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 jul 2015, 17h44

O juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato na primeira instância, informou nesta quarta-feira ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região que o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada não explicou as contas bancárias secretas que mantinha no exterior. Os investigadores suspeitam que nessas contas ele guardava propina desviada no escândalo do petrolão. A manifestação do juiz servirá como embasamento para o julgamento no TRF4 de um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa.

Jorge Zelada teve cerca de 11 milhões de euros bloqueados em contas secretas no principado de Mônaco depois que o Ministério Público Federal detectou movimentações financeiras do ex-diretor mesmo após o início da Operação Lava Jato, o que indicaria, segundo os investigadores, que ele tentava esconder da Justiça o dinheiro movimentado no esquema de corrupção. Zelada também tentou enviar pelo menos 1 milhão de dólares (3 milhões de reais) para a China.

O ex-diretor foi preso no início de julho, no Rio de Janeiro, durante a 15ª fase da Lava Jato, nomeada Conexão Mônaco. Esta fase encerrou a análise das principais diretorias da Petrobras: já foram presos pela PF os ex-diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento), Nestor Cerveró (Internacional) e Renato Duque (Serviços). Costa acabou por selar acordo de delação premiada com a Justiça e hoje cumpre prisão domiciliar.

“Até o momento, perante este Juízo, o paciente ou sua defesa não apresentaram qualquer explicação sobre as contas secretas no exterior, a origem dos mais de dez milhões de euros sequestrados, o motivo de elas terem sido ocultadas das autoridades brasileiras, nem explicou o motivo e destino das transferências que realizou já no curso das investigações ou para outras contas, inclusive de seu possível controle, no exterior e ainda não sequestradas”, disse Sergio Moro ao TRF.

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