Destroços atingiram prédio; vizinhos sentiram tremor a cinco quarteirões
Por Mariana Zylberkan, de Santos
13 ago 2014, 21h59
Moradores de Santos, no litoral paulista, relataram momentos de pânico nesta quarta-feira depois da queda do jato que transportava o candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), quatro assessores e dois tripulantes. Todos morreram no acidente.
O jatinho que levava Campos para Santos caiu próximo a uma academia de ginástica, onde, no momento do acidente, ocorria uma aula de natação para bebês, entre eles a menina Gabriela, de um ano e meio, que teve escoriações leves e ficou internada na Santa Casa de Santos. Vizinho à academia, um prédio de dois andares com doze apartamentos também foi atingido: o motor da aeronave caiu sobre um dos apartamentos, cujo dono teve de ser atendido às pressas.
O empresário Fabricio Rodrigues Simões, de 39 anos, assistia ao jogo do filho em uma escolinha de futebol quando soube que o avião atingiu o prédio em que moram sua mãe e suas tias. “Vim para cá desesperado, foi a mão de Deus que não deixou o pior acontecer.”
Continua após a publicidade
Ele conta que uma das tias tinha acabado de dar banho no cachorro no quintal, a poucos metros de onde o avião caiu. “Sorte que estava chovendo, se estivesse sol, estariam todas no quintal e não sobreviveriam.”
A estudante Janaina Almeida, de 22 anos, estava dormindo quando acordou com as portas de sua casa batendo, após uma rajada forte de vento. Instantes depois, uma nuvem de fumaça tomou conta da rua. “Achei que um caminhão tinha batido”, diz a estudante que mora a dois quarteirões do local do acidente.
A cidade de Santos parou por causa do acidente. “Nunca algo nem parecido com isso jamais aconteceu aqui”, diz a dona de casa Veridiana Gomes dos Santos, de 40 anos. Ela mora em uma favela a cinco quarteirões do acidente.
Continua após a publicidade
Publicidade
Giro VEJA - quinta, 18 de abril
Moraes alvo da Câmara dos EUA e a decepção de Israel com o Brasil
O STF emitiu nesta quinta-feira um esclarecimento sobre o relatório do Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos, divulgado na noite de ontem, que aponta uma “campanha de censura”da Suprema Corte brasileira à rede social X. A resposta da Suprema Corte brasileira a esse documento, liderado por parlamentares do Partido Republicano e a relação entre Israel e Brasil após ataque do Irã são destaques do Giro VEJA.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.