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Ministro da Justiça diz que cobrou órgãos citados em ‘livro-bomba’

Em livro, ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr. relatou ter recebido ordens do governo Lula para produzir dossiês contra adversários

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 dez 2013, 15h24

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira que pediu informações aos órgãos citados no livro Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado, do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Junior, que chegará nesta semana às livrarias.

EM VEJA desta semana: Tuma Junior revela em livro segredos sórdidos do poder

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Conforme revelou VEJA, o autor afirmou que recebeu ordens enquanto esteve no cargo para “produzir e esquentar” dossiês contra adversários do governo Lula. Durante três anos, Tuma Junior comandou a Secretaria Nacional de Justiça, cuja mais delicada tarefa era coordenar as equipes para rastrear e recuperar no exterior dinheiro desviado por políticos e empresários corruptos. Pela natureza de suas atividades, Tuma ouviu confidências e teve contato com alguns dos segredos mais bem guardados do país, mas também experimentou um outro lado do poder – um lado sem escrúpulos, sem lei, no qual o governo é usado para proteger os amigos e triturar aqueles que são considerados inimigos. Entre 2007 e 2010, período em que comandou a secretaria, o delegado testemunhou o funcionamento desse aparelho clandestino que usava as engrenagens oficiais do Estado para fustigar os adversários.

“Em relação à reportagem que foi publicada, já solicitei as informações devidas aos órgãos que foram objeto da denúncia e receberei as informações sobre tudo que foi denunciado. Nós vamos colocar em público as respostas e as situações que forem apuradas”, disse Cardozo.

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Nesta segunda-feira, partidos da oposição – PSDB, DEM e PPS – convidaram Tuma Junior para dar mais detalhes sobre as revelações publicadas em seu livro no Congresso Nacional. O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), citado pelo autor, foi convocado para prestar depoimento em duas comissões da Câmara dos Deputados.

Reinaldo Azevedo: Comissão de Ética cobra explicações de Cardozo

Cardozo também foi questionado por jornalistas sobre a apuração aberta pela Comissão de Ética da Presidência da República sobre sua conduta nas investigações das denúncias de formação de cartel nas licitações de trens e metrô de São Paulo e do Distrito Federal. “Eu vou encaminhar as informações e garanto que estou completamente tranquilo”, afirmou nesta terça.

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