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Com 53 homicídos em 4 dias, BA recebe ministro da Justiça

José Eduardo Cardozo traça estratégia de segurança em meio à greve da PM

Por Da Redação
4 fev 2012, 11h50

A onda de insegurança que toma conta da Bahia desde que a Polícia Militar cruzou os braços, na última terça-feira, motivou, neste sábado, uma viagem ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao estado. O ministro chegou a Salvador por volta de 11 horas, acompanhado da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello. Eles devem reunir-se com o governador do estado, Jaques Wagner, para acompanhar as operações que o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. A Bahia já registra 53 homicídios desde terça-feira – 29 apenas da meia-noite de sexta às 6 horas deste sábado, em Salvador e Região Metropolitana, de acordo com o governo estadual.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, também na madrugada, uma loja de eletrodomésticos na região de Liberdade foi arrombada por um grupo de quatro pessoas. De acordo com a Secretaria, o grupo teria arrombado a loja, mas o saque foi feito por populares.

Além dos 2.800 militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, estão sendo enviados cerca de 450 policiais da Força Nacional de Segurança Publica, ligada ao Ministério da Justiça. A chegada dos militares e policiais tem como objetivo garantir segurança da população e coibir eventuais ações criminosas.

De acordo com o governo da Bahia, cerca de 3.000 patrulheiros fazem ronda em áreas de grande circulação de pessoas, como ponto turísticos e terminais passageiros da capital baiana. O número de homicídios registrado entre sexta e sábado é superior ao registrado na sexta-feira anterior – quando os PMs ainda estavam trabalhando -, 13 mortes foram registradas.

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Às 5h04 de sexta-feira, quatro pessoas foram mortas na Avenida Jorge Amado, no bairro de Pituaçu. No bairro Sete de Abril, uma mulher de 39 anos e um adolescente de 17 foram mortos na frente de casa, por volta das 6h, de acordo com informações da polícia.

A Secretaria e Segurança Pública da Bahia estima que a PM esteja trabalhando com apenas um terço do efetivo total, de 31.000 policiais. Os grevistas são vinculados à Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia, que organiza a mobilização.

(Com Agência Estado)

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