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Ministério Público quer interditar praias de PE para banho de mar

Promotor vai recomendar ao governo estadual a proibição do mergulho, após tubarão atacar e matar a turista de São Paulo Bruna Gobbi, de 18 anos, na praia de Boa Viagem

Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 10h00 - Publicado em 23 jul 2013, 21h02

Para evitar novos ataques de tubarão como o que terminou com a morte da banhista Bruna da Silva Gobbi, de 18 anos, nessa segunda-feira, o Ministério Público (MP) quer que o governo de Pernambuco interdite trechos de praias para o banho de mar. O promotor de Defesa da Cidadania do Recife, Ricardo Coelho, pediu nesta terça-feira que o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) indique os trechos das praias e os períodos do ano de maior risco de ataque do animal. A informação será enviada como recomendação para que o governo estadual proíba o banho de mar nessas áreas.

O MP vai recorrer à Justiça, caso o governo não atenda à recomendação. “Vamos entrar com uma ação civil pública e acredito que teremos facilidade para conseguir a interdição”, afirmou Coelho. O promotor destaca que, por meio de cinco decretos anteriores, o governo proibiu a prática do surfe e de esportes aquáticos nos 30 quilômetros de extensão litorânea onde tubarões estão presentes. “O efeito foi imediato: desde então nenhum surfista sofreu ataque de tubarão”, observou.

Para o promotor, a interdição não precisa ser total – em toda a extensão de 30 quilômetros – da Praia do Carmo, em Olinda, à Praia do Paiva, no município metropolitano Cabo de Santo Agostinho. “A interdição seria em locais e épocas de maior risco, o que seria definido pelo Cemit”, observou.

Se já houvesse a proibição, ele acredita que a vida de Bruna teria sido poupada. “Os bombeiros avisaram para sair da água, mas elas [Bruna e a prima] voltaram”, observou. “Com a interdição, eles teriam poder para impedir que alguém entrasse no mar”.

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De acordo com o Cemit, as praias de Boa Viagem, no Recife, e de Piedade, no município vizinho Jaboatão dos Guararapes, são os locais de maior incidência de ataques, que também costumar ocorrer com mais frequência em junho.

(Com Estadão Conteúdo)

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