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‘Minha cota de participação eleitoral está esgotada’, afirma Tarso Genro

Derrotado na tentativa de se reeleger governador do RS, o petista ao jornal 'Zero Hora' que 'tem certeza' de que não será convidado para ser ministério

Por Da Redação
31 out 2014, 14h29

Derrotado pelo azarão Ivo Sartori (PMDB) na corrida pelo comando do Rio Grande do Sul, o governador gaúcho Tarso Genro (PT) não pretende voltar a disputar cargo eletivo. E descarta ser convidado pela presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) para integrar um ministério. “Não tenho nenhuma pretensão de ir para o governo federal e, obviamente, acho que também não há nenhum interesse do governo federal em levar para o ministério um governador que perdeu as eleições, tendo um manancial de quadros extraordinários. Se fosse fundamental para o governo Dilma, claro que eu iria. Mas isso não é verdade. Não sou necessário para o governo federal marchar bem e fazer as reformas que tem que fazer”, afirmou o petista em entrevista ao jornal gaúcho Zero Hora.

Ao jornal, Tarso avaliou que sua “cota de participação eleitoral está encerrada”. O governador que tentava a reeleição recebeu meros 38% dos votos, ante 61% de Sartori. “Nunca persegui mandato, mas sempre enfrentei mandatos e eleições que foram necessários para dar curso a minha militância. Não está no meu imaginário nenhuma eleição, nem ao parlamento, nem no Executivo”.

O petista avaliou também a vitória acirrada de Dilma sobre o tucano Aécio Neves – a presidente conquistou o segundo mandato com apenas três pontos porcentuais de vantagem sobre o candidato do PSDB. Tarso afirmou que o PT precisa passar por uma reformulação para manter-se no poder e garantir condições de governabilidade. “Os fins só puderam ser obtidos por meios democráticos e absolutamente legítimos, que foram as eleições, nas condições que o sistema permite. O PT tem que se autorreformar profundamente. E para se autorreformar, tem de ajudar a reformar o país. E o bloqueio principal é, sem dúvida, esse sistema político perverso em que estão imersos todos os partidos”, afirmou ao jornal.

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