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‘Militância paga’ custou R$ 152 milhões nestas eleições

Maior despesa da corrida eleitoral de 2014, no entanto, foi com a de impressão de santinhos e cartazes, totalizando R$ 860 milhões

Por Da Redação
1 dez 2014, 08h52

A chamada militância paga – pessoas que são contratadas para agitar bandeiras e pedir votos nas ruas ou aplaudir os candidatos nos eventos de rua – está entre os itens que mais custaram nas eleições deste ano. Foram ao menos 152 milhões de reais gastos na contratação de cabos eleitorais, que serviram também para aparecer em imagens gravadas para os programas do horário eleitoral na TV.

O PMDB foi quem mais gastou com a contratação de militantes (41,9 milhões de reais), seguido pelo PSDB (26 milhões de reais) e pelo PT (20,6 milhões de reais). O custo total da militância paga pode ser ainda maior, já que as siglas podem ter declarado gastos desse tipo em outras categorias predefinidas pelo TSE, como despesas com pessoal ou serviços de terceiros.

A maior categoria de gasto, no entanto, foi a de impressão de santinhos e cartazes em papel. Quase 1 real em cada 5 reais usados na campanha teve esse destino, totalizando 860 milhões de reais. Em seguida vêm os gastos com pessoal (730 milhões de reais) e com a produção de programas de TV e rádio (506 milhões de reais).

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Fornecedores – Enquanto as contribuições eleitorais são concentradas num pequeno grupo de grandes doadores, os gastos estão dispersos em centenas de milhares de prestadores de serviço. No total, quase 1 milhão de diferentes fornecedores foram contratados pelas campanhas.

A grande maioria deles é de pessoas físicas – cerca de 900.000 militantes, assessores, consultores, técnicos e outros tipos de colaboradores foram contratados diretamente pelas campanhas. O grosso do dinheiro, porém, ficou com as empresas. As líderes foram as agências do marqueteiro de Dilma Rousseff (PT), João Santana, com 78 milhões de reais, e de Aécio Neves (PSDB), Paulo Vasconcelos, com 60 milhões de reais.

(Com Estadão Conteúdo)

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