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Metroviários mantêm greve em São Paulo

Categoria e o governo de São Paulo encerraram mais uma vez sem acordo reunião de conciliação sobre o reajuste salarial

Por Da Redação
6 jun 2014, 20h58

Os metroviários decidiram manter a greve da categoria em assembleia realizada nesta sexta-feira. A paralisação, portanto, chega ao terceiro dia neste sábado. Na noite desta sexta-feira, 29 das 63 estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha permaneciam fechadas na capital paulista.

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A votação pela continuidade da greve foi precedida pela quinta reunião de conciliação entre o sindicato dos metroviários e o governo de São Paulo, que terminou sem acordo, realizada nesta sexta-feira na sede do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP). Na ocasião, o desembargador do TRT-SP Rafael Pugliese, relator da conciliação, sugeriu às partes manter o índice de reajuste salarial em 9,5%, o que não foi acatado. Os sindicalistas exigem aumento de 12,2%, mas sinalizaram a possibilidade de entrar em acordo por um porcentual menor – desde que acima de dois dígitos. Por outro lado, o metrô manteve a proposta de 8,7%.

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Sem acordo, o dissídio será julgado neste domingo a partir das 10 horas na sede do TRT-SP. A sessão faz parte do plantão especial da Copa organizado pelo judiciário trabalhista até 15 de julho para tratar de questões relacionadas a trabalho degradante, infantil e dissídio coletivos durante a Copa do Mundo.

O TRT-SP marcou para amanhã, sábado, o julgamento da liminar que obriga os funcionários a manter 100% da frota funcionando em horário de pico, e 70% no restante do dia, o que não tem sido obedecido pela categoria.

Choque – Na manhã desta sexta-feira, os grevistas decidiram realizar piquetes em estações como Jabaquara e Ana Rosa para impedir a saída de trens. Na estação Ana Rosa, a manifestação terminou em confronto com a Polícia Militar, que utilizou bombas de gás lacrimogêneo, cassetetes e balas de borracha para dispersar os grevistas. Segundo o sindicato dos metroviários, um grevista foi atingido por balas de borracha e teve ferimentos leves na perna. Cerca de oitenta grevistas estavam no local tentando impedir a entrada de funcionários que não aderiram à greve.

Além da Ana Rosa, foram formados piquetes nas estações Brás e Bresser da linha 3-Vermelha, na Zona Leste. A greve apresentou reflexos também no trânsito da cidade: às 10 horas foram registrados 239 quilômetros de lentidão – o pior do ano, segundo registros da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O rodízio de veículos foi suspenso.

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