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Mesmo com protestos, doze capitais ainda resistem em baixar tarifas

Em Salvador, cidade que vem registrando confronto em manifestações, prefeito diz que redução "não está no debate"

Por Da Redação
24 jun 2013, 09h46

Na terceira semana de manifestações pelo Brasil, doze capitais, mais o Distrito Federal, ainda não reduziram as tarifas do transporte público urbano, apesar da série de protestos. Em pelo menos três, Salvador, São Luís e Belém houve confrontos. Em Salvador, capital baiana, a redução de tarifa “não está no debate”, afirmou o prefeito ACM Neto (DEM). O preço da passagem na cidade subiu há um ano, de 2,50 reais para 2,80 reais, e a manutenção desse valor integra o plano do atual prefeito, assim como uma nova licitação do sistema de transporte público, programada para este ano.

Em Maceió, capital de Alagoas, os manifestantes lutam para que a tarifa, de 2,30 reais seja mantida sem aumentos. As empresas de ônibus querem reajuste para 2,85 reais. Por causa dos protestos, o prefeito, Rui Palmeira (PSDB), e o governador do Estado, Teotônio Vilela Filho (PSDB), anunciaram redução de ICMS do combustível e do IPVA para empresas – para compensar um congelamento.

Interior – Algumas das principais cidades do interior paulista também resistem a diminuir as tarifas. Em Ribeirão Preto, onde se registrou a primeira morte desde o início das passeatas, o aumento de 11,53% dado em janeiro continua em vigor – lá, os protestos reuniram mais de 25 mil pessoas. O Ministério Público cobra da Transerp, empresa que gerencia o transporte, explicações sobre a planilha. Em janeiro, o passe comum subiu de 2,60 reais para 2,90 reais. O promotor Sebastião Sérgio da Silveira reúne-se com representantes da empresa pública nesta segunda-feira e, se não houver acordo, pode entrar com ação civil pública pedindo redução para 2,75 reais.

Já a prefeitura de Santos resiste à redução pedida nas ruas por mais de 20.000 manifestantes. O último reajuste, em janeiro, elevou de 2,65 reais para 2,90 reais a tarifa básica. O prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) informou que a empresa permissionária até pediu novo reajuste, que não será dado.

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Em Piracicaba, o prefeito Gabriel Ferrado (PSDB) ainda não anunciou redução na tarifa, aumentada de 2,60 reais para 3 reais em dezembro de 2012. O Movimento Pula Catraca quer a redução de 40 centavos no valor. Na quinta-feira, 12.000 essoas foram às ruas.

São José do Rio Preto também não vai alterar a tarifa, de 2 reais, uma das menores do interior. No dia 18 de junho, 4.000 pessoas foram às ruas para protestar. Em Franca, o Ministério Público investiga o contrato da empresa de ônibus com a prefeitura por falta de ônibus e superlotação. A passagem custa 2,80 reais, mas a empresa que opera o transporte já pediu reajuste para 3,30 reais. Por fim, em Botucatu a prefeitura resistiu a três protestos e não baixou a tarifa de ônibus, aumentada em janeiro de 2,35 reais para 2,65 reais.

(Com Estadão Conteúdo)

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