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Menino Bernardo teve morte ‘violenta’, indica certidão de óbito

Garoto de 11 anos foi encontrado enterrado em um matagal na cidade gaúcha de Frederico Westphalen; o pai e a madrasta são os principais suspeitos

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 abr 2014, 21h51

A certidão de óbito do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, atesta que ele morreu de “forma violenta” em 4 de abril, dois dias antes de o pai relatar à polícia sobre o desaparecimento do filho. O corpo de Bernardo foi encontrado nesta segunda-feira, dez dias depois da morte, enterrado em um matagal na cidade de Frederico Westphalen, no interior do Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Civil, os principais suspeitos são o pai do garoto, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Boldrini, e a amiga do casal Edelvania Wirganovicz. Eles foram presos.

Segundo a certidão de óbito, o corpo estava em “adiantado estado de putrefação” quando foi encontrado. A causa da morte não foi informada.

A Polícia Civil suspeita que o menino tenha sido morto depois de receber uma injeção letal. A informação ainda precisa ser confirmada pela perícia. O pai de Bernardo trabalhava como médico-cirurgião e a madrasta, como enfermeira. A amiga do casal, Edelvania, era assistente social.

O advogado Marlon Balbon Taborda, que trabalha para a avó materna de Bernardo, Jussara Uglione, 73 anos, afirmou que os suspeitos “tinham conhecimento técnico” para manusear substâncias capazes de matar o menino. Ele representa a avó de Bernardo em disputas judiciais para permitir que ela visitasse o neto, que morava em Três Passos (RS) com o pai e a madrasta e a irmã, de 1 ano.

Sumiço – Em depoimento à polícia, o casal relatou que o menino foi dormir na casa de amigos no dia 4. Ele não retornou depois de dois dias. Leandro, então, acionou a polícia e uma rádio local para descobrir o paradeiro de Bernardo. Nos dias que se seguiram, a população de Três Passos (RS), onde a família mora, mobilizou-se para encontrar o garoto.

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Após fazer buscas pela cidade, a polícia chegou a Edelvania Wirganovicz, a amiga do casal. Na casa dela, foram encontradas uma pá e uma cavadeira. Por fim, ela acabou levando a polícia ao local onde o corpo havia sido escondido, além de ter afirmado que ele morreu com uma injeção letal. Depois disso, a polícia descobriu que a madrasta havia sido multada por excesso de velocidade ao dirigir em uma estrada que liga Três Passos a Frederico Westphalen em 4 de abril, mesma data em que o garoto foi morto. Policiais rodoviários informaram que a criança estava no carro na ocasião.

O corpo de Bernardo foi sepultado nesta quarta-feira em Santa Maria (RS), no mesmo túmulo em que está o corpo da mãe, morta há quatro anos. Odilaine Uglione morreu com um tiro na cabeça no consultório do então marido, Leandro Boldrini, em fevereiro de 2010. Na época, a polícia concluiu o caso como suicídio.

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