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Menina de 4 anos é estuprada e morta por madrasta e pai

Casal é preso em flagrante por submeter criança à rotina de espancamentos no interior do RS. Polícia diz que ela foi abusada e arremessada contra parede

Por Talyta Vespa e Nicole Fusco
26 jun 2015, 18h53

Uma menina de 4 anos foi torturada pelo pai e assassinada pela madrasta na madrugada de quarta-feira em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Civil, Tayná foi arremessada contra a parede pela madrasta e sofreu um traumatismo craniano – na mesma noite, ela havia sido abusada sexualmente pelo pai. O casal foi preso em flagrante e transferido para outra cidade por causa da revolta em Santana do Livramento.

A delegada Giovana Muller disse que a polícia tomou conhecimento do caso quando a criança, já morta, foi levada ao hospital pela madrasta, Lúcia Helena Silveira, de 31 anos. Ela alegou que a menina havia sentido um mal estar. Durante a perícia, porém, os médicos detectaram graves sinais de violência sexual na região da vagina e do ânus e agressões físicas, o que os induziu a acionar a Polícia Civil. Presa, a madrasta confessou o crime e levou os agentes até o escritório do marido, Mariano dos Santos Ayres, de 32 anos, pai da menina.

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“A madrasta disse que o marido abusou sexualmente da filha durante a madrugada, e que era algo rotineiro. Na manhã seguinte, após se irritar com a criança, ela teria arremessando-a contra a parede, o que provavelmente causou o traumatismo craniano e a morte”, disse a delegada.

Além de abuso sexual, Tayná sofria torturas psicológicas e era constantemente espancada, conforme a delegada. “Ela era castigava de forma invasiva: colocavam-na de joelhos com o rosto colado na parede”, afirmou Giovana. Procurados pela polícia, os vizinhos da família disseram que nunca tiveram conhecimento dos atos de violência praticados na casa.

Dez filhos – Tayná não era a única criança que vivia com o casal. Além dela, moravam na casa sete filhos de Lúcia Helena e outros dois filhos de Ayres. De acordo com a delegada, uma das filhas da madrasta também prestou depoimento: “A menina afirmou que Tayná era a única violentada na casa, informação que foi contestada pela madrasta. Lúcia Helena disse que Mariano agredia os três filhos dele”.

Por causa dos depoimentos contraditórios dos suspeitos e da testemunha, a Polícia Civil de Santana do Livramento irá reinquirir os três depoentes. Lúcia Helena e Ayres seguem presos preventivamente. Os outros filhos do casal foram encaminhados ao Conselho Tutelar e já estão sob a guarda de familiares.

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