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Médico cubano é investigado por suspeita de abuso de grávidas no DF

Vítimas alegam que o exame de toque teria demorado mais que o normal; profissional foi afastado preventivamente e substituído por uma médica

Por Da Redação
20 Maio 2014, 12h56

Um médico cubano, participante do Programa Mais Médicos do governo federal, está sendo investigado pela Polícia Civil da cidade de Luziânia, no entorno do Distrito Federal, por suspeitas de abuso sexual. O clínico geral deverá ser ouvido nesta terça-feira, segundo informou o jornal O Estado de S. Paulo.

Três grávidas registraram denúncias contra o médico. Elas o acusam de abuso sexual. Uma enfermeira, que prestou depoimento nesta terça-feira, teria percebido irregularidades na conduta do profissional.

Desde o início do ano, o médico trabalhava em uma Unidade de Saúde da Família da prefeitura de Luziânia. Após as denúncias, ele foi afastado preventivamente e substituído por uma médica. As vítimas suspeitaram da conduta do cubano e relataram o caso à enfermeira, que as orientou a acionar o serviço de ações básicas de saúde do município. Grávidas de sete, seis e três meses, as mulheres fizeram a denúncia à polícia.

As vítimas também levaram o caso à Secretaria de Saúde de Luziânia, que instaurou sindicância após ter ouvido tanto as gestantes quanto o médico. A secretaria optou pelo afastamento preventivo do profissional e a notificação ao Ministério da Saúde, responsável pelo programa.

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Em depoimentos, elas detalham que as investidas do clínico geral aconteciam durante as consultas de rotina de pré-natal. Uma delas contou que o suposto abuso teria acontecido durante uma consulta, com a realização do exame local fora dos padrões. A mulher está no sétimo mês de gestação e havia procurado o médico para tratar de um provável quadro de infecção urinária. Segundo depoimento, o médico solicitou à gestante que deitasse em uma maca não convencional e tocou as partes íntimas da mulher por um período maior que o normal para a realização deste tipo de exame, segundo a denúncia.

O abuso teria sido cometido do mesmo modo nos três casos, de acordo com a delegada que investiga o caso. Ainda deverá ser colhido o depoimento do cubano, que não teve o nome revelado porque aguarda dados oficiais da Secretaria de Saúde de Luziânia.

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