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MC Daleste pode ter sido vítima de crime passional

Polícia Civil de Campinas também suspeita de briga antes de show; corpo do cantor de funk foi enterrado na zona leste de São Paulo

Por Da Redação
9 jul 2013, 09h49

A Polícia Civil investiga se o funkeiro Daniel Pellegrine, de 20 anos, o MC Daleste, morto no sábado com um tiro durante um show em Campinas, interior de São Paulo, foi vítima de um crime passional ou motivado por um desentendimento. O corpo do cantor foi enterrado nesta segunda-feira no Cemitério de Vila Formosa, na Zona Leste de São Paulo.

Daleste foi atingido 10 minutos após o início do show, enquanto cantava no palco. Ele participava de um evento em um condomínio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), no bairro San Martin, quando foi morto pelo disparo às 22h40. A polícia ainda apura quem contratou Daleste para a apresentação.

O delegado Rui Pegolo, da Delegacia de Homicídios de Campinas, disse que uma hipótese investigada é que o cantor tenha tido alguma relação com uma mulher e que o autor dos disparos tenha agido por vingança. “Durante os shows, as mulheres arremessavam roupas íntimas no palco. Há uma informação que está sendo checada, de que ele teria saído com uma menina e o namorado tomou conhecimento”, disse Pegolo.

Outra hipótese é que tenha ocorrido uma briga, antes do show, por causa de quantas músicas ele cantaria. A polícia ouviu nesta segunda-feira sete pessoas, entre elas um dos organizadores do evento, ligado à associação do San Martin – região onde há tráfico de drogas. A identidade do organizador não foi divulgada.

“Não descartamos uma briga na hora do show ou mesmo em outro evento”, disse Pegolo. A polícia também não descarta a hipótese de o autor ser de outra cidade e ter ido a Campinas para executar MC Daleste, na tentativa de despistar a polícia.

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Atirador – O que se sabe até agora é que o atirador estava a uma distância de 20 metros a 30 metros do palco. O tiro teria sido dado a uma altura de 1,70m a 1,80m do solo. “Olhando a cena do crime de cima do palco, o tiro veio da esquerda para a direita. A bala atingiu o abdome do cantor, do lado esquerdo, e transfixou seu corpo”, diz o delegado.

Ainda não se pode precisar a arma usada, porque não foi encontrado nenhum projétil. A bala que atingiu MC Daleste atravessou ainda um tapume no fundo do palco. Um segundo tiro teria sido disparado. “Mas acreditamos que tenha sido usada uma pistola. O que temos certeza é que o autor sabia atirar bem”, disse Pegolo. A principal hipótese da polícia é que o atirador não estivesse na plateia, mas que tenha se escondido em um terreno baldio, escuro, onde há uma construção e um morro.

O uso de um carro Gol vermelho na fuga também está sendo investigado.

(Com Estadão Conteúdo)

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