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Manutenção de Orlando Silva não é definitiva, diz Carvalho

Ministro do Esporte ganhou fôlego na sexta-feira, mas a presidente ainda não bateu o martelo sobre sua permanência, avalia secretário-geral da Presidência

Por Da Redação
24 out 2011, 06h52

Na última sexta-feira, o ministro do Esporte, Orlando Silva, ganhou fôlego extra no governo. Mas o titular da pasta ainda segue na corda bamba. É o que indica o próprio secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, segundo o qual a presidente Dilma Rousseff ainda avalia se a manutenção de Orlando Silva no cargo será definitiva.

Em entrevista ao jornal O Globo, Carvalho afirma: “Dilma tomou uma posição na sexta-feira, mas não dá para dizer que temos uma posição definitiva. A presidente quer ter o direito de fazer a avaliação com calma, atendendo aos princípios da defesa. O governo não quis entrar no clima de histeria. A presidente teve uma atitude de cuidado, de não se prejulgarem os fatos. Transformar a acusação em confirmação não dá.”

A situação de Orlando Silva ficou complicada depois que VEJA revelou que o ministro era o mentor de irregularidades na pasta e que recebeu propina na garagem do próprio ministério. Ele passou a última semana negando as acusações e classificando o delator do esquema de “bandido sem credibilidade”. Foi à Câmara e ao Senado prestar depoimento. “Querem tirar ministro no grito”, reclamou na quinta-feira.

A sobrevida do comunista no comando do Ministério do Esporte, porém, pode não durar muito. A relação entre Dilma e Orlando Silva, mais um ministro herdado por ela de Luiz Inácio Lula da Silva, não é das mais tranquilas. Dilma demonstra insatisfação com o trabalho de Orlando Silva e já tentava tirar dele o comando da organização da Copa do Mundo de 2014. Na visão da presidente, o ministro era próximo demais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Após uma reunião com o ministro na última sexta-feira, porém, Dilma decidiu mantê-lo no cargo – ao menos por enquanto. A presidente espera o desenrolar o caso e quer ver como Orlando Silva sairá da crise. Após apear do cargo quatro ministros envolvidos em esquemas de corrupção em apenas seis meses, Dilma agora quer evitar entrar no que o governo classifica como “histeria da imprensa” diante de mais um caso de mau uso do dinheiro público em seu governo.

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