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Manifestantes voltam ao Palácio Guanabara

Grupo lançou fogos de artifício contra os policiais, depois de marchar do centro da cidade até a Zona Sul. Protesto terminou em correria e perseguição pelas ruas de Laranjeiras e Catete

Por Da Redação
12 ago 2013, 20h47

(Atualizado às 23h40)

Em mais uma noite de manifestações no Rio de Janeiro, um grupo de cerca de 300 pessoas foi do Centro da cidade ao Palácio Guanabara, na Zona Sul, para pedir a saída do governador Sérgio Cabral. O protesto percorreu ruas e avenidas do centro, passando pela Câmara Municipal e a Assembleia Legislativa (Alerj). Pouco depois das 20 horas, um grupo fechou a Rua Pinheiro Machado, onde fica a sede do Executivo estadual e, às 21h30, manifestantes jogaram bombas caseiras e pedras em policiais. Os PMs usaram spray de pimenta e bombas de efeito moral. Houve corre-corre pelo bairro e algumas pessoas que participavam do protesto aproveitaram o tumulto para vandalizar o entorno do palácio Guanabara, queimando lixeiras e pichando placas nas ruas de Laranjeiras e do Catete.

Assim que o grupo chegou à sede do governo do Rio, houve o lançamento de fogos de artifício em direção aos policiais. Desde a semana passada, as grades metálicas que separavam o Guanabara da rua foram removidas. Os policiais permanecem dentro dos limites do prédio, que tem acessos com portões de ferro. Depois do tumulto no palácio, um grupo de cerca de 80 manifestantes retornou à Cinelândia, para continuar protestando em frente à Câmara Municipal.

Dois manifestantes chegaram a ser detidos pelos policiais militares. Mais cedo, enquanto a manifestação estava em frente à Câmara Municipal, um grupo com megafone chegou a informar que o Palácio Guanabara havia sido invadido. Houve comemoração no local, com o início da caminhada até a sede do governo, mas o boato foi desmentido em seguida pela assessoria do estado.

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Uma nota divulgada pelo governo do estado informa que após uma reunião do vice-governador, Luiz Fernando Pezão, um grupo de professores decidiu ocupar o Palácio Guanabara. Teve início, então, um tumulto, que culminou com a remoção dos servidores e dos integrantes do Sindicado Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe) das áreas internas do palácio. Diz a nota: “O vice-governador, Luiz Fernando Pezão, e o subsecretário de Educação, Antonio Neto, receberam, nesta 2ª feira (12/08), em audiência no Palácio Guanabara, representantes do Sepe, para ouvir e manter o diálogo com o sindicato. Lamentavelmente, após a reunião, parte do grupo decidiu ocupar o Palácio. Irredutíveis, foram retirados do local pela segurança. Infelizmente, em seguida, grupos radicais desejosos do confronto chegaram à frente do Palácio com ações violentas e tentativas de invasão, chutando o gradil, jogando coquetéis molotov e atirando rojões. Esses grupos não estão interessados no diálogo e na democracia. Apenas apostam no caos”.

Durante o tumulto em frente ao Guanabara, foram montadas barricadas e fogueiras no meio da rua. O Centro de Operações da prefeitura do Rio informou, por volta das 23h, que a Rua Pinheiro Machado havia sido liberada, assim como a Linha Vermelha, que mais cedo havia sido parcialmente interditada por um grupo de manifestantes na altura do município de São João de Meriti.

No momento, o Rio tem protestos em vários pontos. Além da passeata que seguiu até o Guanabara, um grupo permanece acampado em frente à rua do governador, no Leblon, outro ocupa a Câmara Muncipal, um terceiro está no antigo Museu do Índio, próximo ao Maracanã. Nesta segunda-feira, um decreto do prefeito Eduardo Paes tombou as ruínas do prédio, o que garante a necessidade de consulta e autorização prévias para qualquer alteração estrutural ou de finalidade. O governador já havia anunciado que não mais demoliria o antigo museu.

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