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Manifestantes e policiais se enfrentam na Quinta da Boa Vista

Protesto começou por volta das 15h no entorno do Maracanã e se estendeu até o início da noite, com cinco pessoas detidas

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
16 jun 2013, 20h03

Um protesto com cerca de 300 manifestantes, iniciado por volta das 15h deste domingo, no entorno do estádio do Maracanã, levou jovens e policiais militares a se enfrentarem na Zona Norte do Rio. Depois de tentar chegar aos pontos de acesso ao estádio, o grupo foi deslocado para a Quinta da Boa Vista, parque vizinho, onde todos os domingos reúnem-se centenas de famílias. A confusão só foi definitivamente contida por volta das 19h, quando os manifestantes deixaram o parque e, sem sucesso, tentaram novamente chegar ao Maracanã.

Ao longo dos tumultos da tarde, 14 manifestantes foram deditos. A Polícia Civil deteve cinco pessoas por desobediência, um deles com cinco coquetéis molotov em uma bolsa. Já a Polícia MIlitar deteve oito pessoas, duas delas também com coquetéis molotov.

Pelas redes sociais, manifestantes e pessoas que apoiam a luta contra o aumento nas passagens de ônibus afirmavam que os policiais estavam sendo truculentos e fazendo disparos com balas de borracha no interior da Quinta da Boa Vista. A Polícia MIlitar negou, ao site de VEJA, ter lançado bombas ou feito disparos no interior do parque. Segundo a assessoria da PM, as bombas de gás lacrimogênio foram lançadas em via pública.

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O protesto, desta vez, ganhou uma nova causa: os gastos excessivos com os grandes eventos esportivos. O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes são os alvos preferenciais das críticas e gritos de protesto.

Com o trânsito bloqueado em algumas vias, para a realização da partida entre Itália e México, segundo jogo da Copa das Confederações, o entorno do Maracanã já amanheceu com policiamento reforçado. Foi esse efetivo que impediu a chegada dos manifestantes à área mais próxima do estádio. A área externa do Maracanã ficou sendo vigiada ao longo do dia por 200 homens do Batalhão de Choque e cerca de 1.200 policiais de outras unidades da PM.

Depois do lançamento de algumas bombas de efeito moral e da interdição de mais algumas vias próximas ao estádio, os manifestantes encontraram passagem para a Quinta da Boa Vista. E, novamente, houve confronto, com tiros de balas de borracha e pessoas detidas. Apesar do tumulto, a saída do jogo foi tranquila. À tarde, por causa do protesto, a estação São Francisco Xavier do metrô ficou fechada.

Este foi o terceiro protesto em menos de uma semana, pedindo o cancelamento do reajuste das tarifas de ônibus no Rio e agregando insatisfações diversas – a de hoje, obras da Copa do Mundo de 2014. Estão previstas novas manifestações no Rio: uma delas já na segunda-feira e outra na quinta-feira, 20, quando manifestantes prometem novamente marchar pela Avenida Rio Branco.

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