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Manifestantes desocupam reitoria da UFRJ

Promessa do reitora da universidade de não cortar ponto dos funcionários em greve levou o grupo, composto de cem pessoas, a desmobilizar o protesto na Ilha do Fundão

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 jul 2012, 16h12

Depois de passar a noite na reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estudantes e técnicos-administrativos da entidade desocuparam o local por volta das 14 horas desta quinta-feira. Ao todo, cem manifestantes o campus da Ilha do Fundão, o principal da instituição, pediam que a universidade não cortasse o ponto dos grevistas. Eles também reivindicam que o governo federal reabra as negociações. A greve está prestes a completar dois meses. A ocupação estava programada para ser um ato de 24 horas, mas após uma reunião entre os líderes do protesto e o reitor, a desocupação foi antecipada.

O corte de ponto de funcionários em greve é uma orientação do governo federal, publicada em Portaria Normativa dirigida aos gestores de instituições federais. Segundo informações da reitoria, o comitê de greve acabaria com a invasão durante a reunião do conselho universitário, composto por professores, alunos, técnicos e direção, que delibera sobre decisões da UFRJ. Esse encontro, no entanto, não teve quórum suficiente, mas houve avanço nas negociações.

Apesar das ausências, o reitor da universidade, Carlos Antônio Levi da Conceição, aproveitou para se reunir com os manifestantes e acalmou os ânimos, anunciando que não há intenção de acatar o corte de ponto. “Não vamos nos submeter a essa orientação de corte de ponto dos funcionários. Ao contrário, vamos sustentar e apoiar a reabertura das negociações”, disse o reitor.

A reitoria afirmou por meio de nota, na quarta-feira, que não cabe a ela tomar partido do movimento de paralisação. No entanto, manifestou apoio à pauta de reivindicações dos professores e técnicos da administração, como a destinação de 10% do PIB para a educação, o aporte de verbas para a garantia da qualidade do Reuni e o avanço na melhoria da estrutura física da Universidade e dos seus Hospitais Universitários.

“São demandas fundamentais trazidas pelos nossos docentes, técnico- administrativos e estudantes, que unificam esse movimento, e que também nos mobilizam, nos animam e nos irmanam por sua legitimidade e justeza”, diz a nota.

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