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Mandado de prisão contra primeira-dama de Campinas é suspenso

Rosely Nassim estava foragida desde a última quinta-feira. Ela é suspeita de chefiar um esquema de corrupção na prefeitura

Por André Vargas
14 jun 2011, 16h33

O mandado de prisão preventiva contra a primeira-dama de Campinas, Rosely Nassim dos Santos, foi revogado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, no início da tarde desta terça-feira. A decisão, que aceitou o pedido de habeas corpus de seus advogados, foi dada pelo desembargador Poças Leitão em caráter liminar. Denunciada por formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude licitatória, a mulher do prefeito Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), estava foragida desde a última quinta-feira. Com ela, eram procuradas mais seis pessoas, incluindo o vice-prefeito, Demétrio Vilagra (PT). O habeas corpus de Vilagra ainda não foi examinado pelo desembargador.

Rosely atuava como chefe de gabinete e seria a cabeça de um amplo esquema de cobrança de propinas investigado pelo Ministério Público. O mandado de prisão temporária foi expedido pelo juiz Nelson Augusto Bernardes, da 3ª Vara Criminal de Campinas.

Impeachment – Nesta segunda-feira, uma comissão da Câmara de Vereadores decidiu continuar o processo que pode acarretar o impeachment de Dr. Hélio. No próximo dia 29, serão ouvidas testemunhas da defesa do prefeito. Foram convocados os ministros do Trabalho, Carlos Lupi, e dos Esportes, Orlando Silva, além de deputados e integrantes da administração municipal.

De acordo com o advogado do prefeito, Alberto Luís Mendonça Rollo, a revogação é mais um indicativo da falta de provas contra seu cliente. Desde o início, o Ministério Público afirmou que não havia indícios da participação de Dr. Hélio no esquema. Este argumento é o mais forte na defesa do prefeito. “Nem tudo que o Ministério Público imagina ou quer é 100% certo”, disse Rollo. A suspensão do pedido de prisão temporária de Rosely não é definitivo e terá seu mérito analisado pela 15ª Câmara de Direito Criminal, do TJ de São Paulo. As reuniões da turma são semanais, porém não há data para o caso da primeira-dama ser analisado.

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