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Maluf, Pizzolato e outros brasileiros procurados pela Interpol

Brasil tem 160 nomes na lista da instituição multinacional

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 dez 2014, 16h24

De uma mãe que sequestrou a própria filha a um empresário acusado de formação de cartel, de um longevo político envolvido em denúncias de corrupção a uma dona de boate que chefiava uma quadrilha de tráfico de mulheres. A lista de brasileiros procurados pela Interpol (polícia internacional) reúne ao menos 160 pessoas acusadas por crimes diversos, que vão de uso de documentação falsa a homicídio. Inclui ainda um fornecedor de drogas ligado ao Comando Vermelho e às Forças Armas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e um coronel indiciado por crimes contra a humanidade na ditadura militar argentina.

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Para entrar na lista vermelha da Interpol, basta ter um mandado de prisão expedido pela Justiça de algum dos 190 países que integram a instituição. Mas somente a ordem judicial não é suficiente para levar o foragido para trás das grades. O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e o mensaleiro Henrique Pizzolato são os maiores exemplos disso. Ambos vivem em liberdade, um no Brasil e o outro na Itália, salvaguardados pelo direito constitucional de não poderem ser extraditados do seu próprio país.

Maluf não pode deixar o Brasil porque pesa contra ele uma ordem de prisão expedida pelos Estados Unidos, onde é réu em processo que apura a movimentação de dinheiro ilícito. No caso de Pizzolato, condenado no processo do mensalão, a Corte de Bolonha negou devolvê-lo ao país porque, segundo a decisão judicial, o ex-diretor do Banco do Brasil não teria condições de saúde para permanecer no sistema cercerário brasileiro.

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Um caso oposto ocorreu em novembro deste ano com o neozelandês Philip John Smith, de 40 anos, preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro. Condenado a prisão perpétua por homicídio e pedofilia, ele fugiu para o Brasil para escapar da punição. Sabendo de detalhes da sua fuga, a Interpol da Nova Zelândia entrou em contato com a Polícia Federal para prender o acusado. Smith deve ser deportado assim que o Supremo Tribunal Federal julgar o pedido de extradição feito pelo governo do país da Oceania.

A Interpol foi criada em 1923 com o objetivo de combater a criminalidade no mundo por meio do compartilhamento de informações e da ação integrada entre forças policiais de diferentes países. A sede da instituição se localiza em Lyon, na França. No Brasil, ela é representada pela Polícia Federal.

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