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Mais dois suspeitos de assalto sofrem tentativa de linchamento no Maranhão

Na segunda-feira, um homem foi espancado até a morte em São Luís depois de tentar roubar um bar. O adolescente de 16 anos que estava com ele também foi espancado, mas sobreviveu

Por Da Redação
10 jul 2015, 08h05

Dois casos de tentativa de linchamento de suspeitos de assalto foram registrados na região metropolitana de São Luís, no Maranhão. Nesta quinta-feira, Darlan Oliveira dos Santos, de 20 anos, foi capturado por populares em um ônibus, na rodovia MA-201, que liga a capital à cidade de São José de Ribamar, depois de ser acusado de assaltar uma jovem no coletivo. Ele foi espancado por populares que se dispersaram após a chegada da equipe de uma emissora de televisão.

Na quarta-feira, outro jovem, identificado como Alisson Bruno Santos Costa, 19 anos, sofreu uma tentativa de linchamento em Maiobão, um dos maiores bairros da Grande São Luís. Ele foi capturado pela população depois de tentar roubar uma motocicleta de uma mulher. Alisson teria derrubado a condutora, mas na fuga não conseguiu fazer o veículo funcionar. Ele foi perseguido por moradores do bairro e só escapou do linchamento porque uma equipe da Polícia Militar passou pelo local e o resgatou da multidão. O acusado teve escoriações nos braços, tórax e costas.

Investigação – A Polícia Civil maranhense prossegue na investigação do linchamento que matou Cleidenilson Pereira Rodrigues, 29 anos, conhecido como “Chandango”. Ele foi amarrado nu a um poste e espancado até a morte, no Bairro do São Cristovão, em São Luís, depois de ser acusado de assaltar um bar na Rua Coronel Jaime Costa.

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Quando foi capturado pelos populares, Cleidenilson, que era negro, estava junto com um adolescente, de 16 anos, que também foi acusado do assalto ao bar, amarrado e espancado. O adolescente, branco, sobreviveu e foi deixado com as roupas. Apesar de ter sofrido espancamento, o rapaz foi levado a um hospital, onde recebeu os primeiro socorros e encaminhado para Delegacia do Adolescente Infrator (DAI).

A investigação está a cargo da Delegacia de Homicídios (DH), que está mantendo a investigação do crime em sigilo. O inquérito foi aberto na terça-feira e a linha de investigação está seguindo denúncias anônimas que foram feitas por telefone. Na quinta-feira, algumas testemunhas dos fatos foram ouvidas.

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Amostras do sangue encontrado no local onde Cleidenilson foi morto foram recolhidas para análise pericial. A polícia ainda busca registros de imagens do crime, seja por câmaras de segurança ou feitas por celulares e postadas em redes sociais.

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(Com Estadão Conteúdo)

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