São Paulo tem dia de caos com ‘greve-surpresa’ de motoristas de ônibus e marcha de professores
Greve de motoristas e cobradores de ônibus e protestos em diferentes pontos travaram a capital paulista na tarde desta terça-feira
Por Da Redação
20 Maio 2014, 19h16
(Atualizada às 20h20)
O trânsito na cidade de São Paulo é tradicionalmente usado como sinônimo de caos. Nesta terça-feira, mais uma vez, a capital paulista fez jus à fama. Uma paralisação inesperada de motoristas e cobradores de ônibus fechou quinze terminais em diferentes regiões da cidade, provocando engarrafamentos no trânsito e dificultando o retorno do paulistano para casa no final da tarde.
Às 19h, a Companhia de Engenharia de Trânsito (CET) registrou 261 quilômetros de vias travadas, índice recorde no ano. Ás 20h, o tráfico começou a diminuir – 222 km. O rodízio municipal de veículos foi suspenso.
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A movimentação pela cidade ainda teve outro complicador no final da tarde: protestos foram realizados em diferentes pontos na cidade. O maior deles foi promovido por professores da rede municipal de ensino, que marcharam da Avenida Paulista até a sede da prefeitura, no Centro. Em greve há quase um mês, os professores pedem reajuste salarial. Simultaneamente, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) invadiu a sede da empresa Viver Incorporadora, dona do terreno ocupado por sem-teto na Zona Leste da cidade, e bloqueou vias.
O protesto dos motoristas fechou os terminais Amaral Gurgel, Barra Funda, Bandeira, Butantã, Casa Verde, Lapa, Mercado, Parque Dom Pedro, Pinheiros, Pirituba, Princesa Isabel, Sacomã, Santana e Vila Nova Cachoeirinha. Ônibus foram enfileirados nos corredores e alguns veículos fecharam avenidas.
A paralisação dos motoristas de ônibus foi feita à revelia do sindicato da categoria. Em nota, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo afirmou que a paralisação teve adesão de uma minoria contrária à campanha salarial, fechada em assembleia na noite desta segunda-feira.
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“A paralisação é feita por uma minoria que nem estava na assembleia. Eu nunca vi um sindicato agir assim. É uma guerrilha inadmissível na cidade de São Paulo”, criticou o prefeito Fernando Haddad (PT).
O secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, disse em entrevista à rádio Bandeirantes que 250.000 pessoas foram prejudicadas e também acusou o movimento de “sabotagem”. “Cheira a sabotagem o que estão fazendo na cidade de São Paulo. Não é uma manifestação legítima, não há uma pauta clara e os representantes do sindicato não estão participando”, afirmou.
(Com Estadão Conteúdo)
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