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Magno Malta, a Geni da eleição de Vitória

Senador afirma que Luiz Paulo Vellozo Lucas, do PSDB, e Luciano Rezende, do PPS, pediram apoio no início da campanha. Os dois, agora, renegam Malta

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 out 2012, 10h38

Senador da República pelo Espírito Santo, Magno Malta, do PR, não concorre a cargos na eleição deste ano. Também não se envolveu, pelo menos diretamente, nas campanhas para a capital capixaba. No entanto, o seu nome acompanhou todo o segundo turno das eleições de Vitória. O candidato do PSDB à prefeitura, Luiz Paulo Vellozo Lucas, bateu na tecla de que Malta teria influência em um eventual governo do seu adversário, Luciano Rezende, do PPS. O tucano lembrou, sempre que pôde, que o vice de Rezende, Waguinho Ito, do PR, é aliado de Magno. Ito trabalha na rádio “Cor da Vida”, fundada por Magno.

Rezende, por sua vez, tratou de negar qualquer influência de Malta em sua candidatura. E rolou a bola para o tucano, afirmando em debate que Luiz Paulo, antes das eleições, foi a Malta pedir apoio. O senador confirma que, nos bastidores, os dois foram procurá-lo antes da disputa. Agora, todos o renegam por um posicionamento mais radical, que vai de encontro aos ares de modernidade que os dois candidatos tentam exibir. Malta é contrário à criminalização da homofobia, à legalização da maconha – e à marcha da maconha – e ao aborto. Ele é evangélico e costuma citar Deus na maioria de suas respostas. “Sou fruto da misericórdia de Deus. Anote aí”, pediu o senador.

Luiz Paulo disse estar convicto de que Magno Malta foi o responsável por espalhar a história de que ele seria drogado e preguiçoso – fato apontado pela campanha tucana como o responsável por fazer Luiz Paulo chegar atrás de Rezende no primeiro turno. “Se perguntar às pessoas, verá que essa conversa é da cidade há anos, mas não fui eu quem falou”, afirma Malta. A troca de acusações rendeu ao senador direito de resposta no último programa de Luiz Paulo, na sexta-feira, no horário da tarde e da noite. Malta aproveitou para reafirmar que o tucano o procurou para compor aliança.

“Em 2010, quando Luiz Paulo tentou o governo do estado, me procurou. Sempre me chamou de amigo, de irmão. Ele gosta de samba, eu também. Isso que está acontecendo agora me assusta”, diz. Malta diz que o tucano foi ao seu escritório em busca de apoio também em 2012. “Ficou aqui durante duas horas. Demos boas risadas. Era um tal de meu irmão para cá, meu irmão para lá”, afirma. Depois, foi a vez de Rezende ir conversar com Malta e sentar na mesma cadeira que Luiz Paulo.

O senador diz não ter relações com Luciano, e acredita que o candidato do PPS ainda está muito conectado ao grupo do ex-governador Paulo Hartung, ao qual pertenceu até esta eleição. Hartung não queria que Rezende saísse candidato para não rachar o bloco. O ex-governador apoia Luiz Paulo. “Os dois têm medo de desagradar Hartung. Não são todos do mesmo grupo? Conviveram a vida toda juntos. Se Luciano fala que eu vou ter espaço na gestão, vai apanhar igual muleta nova em sovaco de aleijado”, compara Malta.

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