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Mãe de brasileira assassinada viaja ao Japão em busca das netas

Akemy Maruyama, de 27 anos, foi encontrada morta por estrangulamento no dia 31 de dezembro

Por Da Redação
5 jan 2016, 15h55

A família da brasileira encontrada morta no Japão no final do ano passado trava agora uma batalha para tirar de um abrigo as duas filhas de Akemy Maruyama, de 27 anos, cujo corpo foi encontrado no apartamento em que ela morava na cidade japonesa de Handa. A mãe da brasileira, Maria Aparecida Amarilha Scardin, conseguiu nesta terça-feira as passagens de avião para viajar ao país asiático em busca das netas.

No apartamento de Akemy foi encontrado ainda outro corpo, que a polícia acredita ser da irmã dela, Michelle, de 29 anos. Elas moravam juntas. De acordo com a imprensa japonesa, os laudos da autópsia mostraram que elas foram estranguladas no dia 30 de dezembro. Depois dos assassinatos, o apartamento foi incendiado. Os corpos das foram encontrados pelos bombeiros. Um galão de cinco litros de gasolina foi encontrado vazio na cozinha da residência. O suspeito de cometer o crime é ex-marido de Akemy, que está preso.

Akemi morava no Japão há dez anos e tinha duas filhas, de cinco e três anos de idade. A avó das meninas, que mora em Campo Grande (MS), está tentando trazê-las para o Brasil. Uma campanha foi criada nas redes sociais para ajudá-la. Após o crime, as crianças foram levadas para um abrigo. Maria Aparecida usou sua conta no Facebook para agradecer ao doador anônimo que pagou sua passagem para o Japão. “Quero que ele saiba da minha gratidão”, disse.

Na rede social, Maria Aparecida indicou que o ex-marido de Akemy era uma pessoa agressiva e alertou outras mulheres. “No meio de tanta dor, quero passar uma mensagem para outras Akemy: nunca subestimem um homem passional, fiquem alerta ao primeiro sinal de violência, seja física ou psicológica. Que outra Maria não venha sentir a dor que eu estou sentindo”, escreveu.

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Por meio de nota, o Ministério de Relações Exteriores informou que o “apoio está sendo prestado aos familiares das brasileiras falecidas, tanto no Brasil quanto no Japão” e disse que não está previsto na lei o pagamento de traslado de corpo para o Brasil.

(Da redação)

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