Madrugada em SP tem ônibus queimado e base atacada

Vândalos voltaram a incendiar coletivo na periferia da capital paulista. Em Taboão da Serra, base da Guarda Civil foi alvo de tiros; ninguém ficou ferido

Por Da Redação
30 jan 2014, 06h20

Grupo incendiou ônibus na Zona Leste de São Paulo (Luiz Fernando Menezes / Fotoarena/VEJA)

Criminosos incendiaram mais um ônibus na periferia de São Paulo na madrugada desta quinta-feira, aumentando para 33 o número de coletivos queimados desde o início do ano na capital paulista. O grupo abordou o veículo na Rua Gabiroba e pediu para os passageiros descerem. Em seguida, atearam fogo ao ônibus. Ninguém ficou ferido. Até a manhã desta quinta-feira, a polícia não havia prendido nenhum suspeito do ataque.

Diante da recente onda de vandalismo contra ônibus, algumas empresas retiraram linhas de circulação. Segundo o diretor de operações da SPTrans, Almir Chiarato, as empresas exigem escolta policial para retomar as linhas no extremo sul da cidade.

Base – Também nesta madrugada, uma base da Guarda Civil Metropolitana em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, foi alvo de tiros. Segundo informações do canal Globo News, ninguém ficou ferido no ataque. Após os tiros, os criminosos conseguiram fugir em uma moto.

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Causas – O secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella, afirmou que ainda não é possível identificar a motivação do vandalismo. Ele se reunirá na tarde desta quarta com a cúpula das polícias Militar e Civil para traçar um plano de ação. “Não temos clareza se é crime organizado ou se são movimentos sociais. Isso porque elas acontecem pelas motivações mais distintas possíveis: a morte de uma pessoa, enchente ou por outros problemas”, disse. “De fato, não é uma situação normal. Mas já fortalecemos as investigações e temos buscado informações nas comunidades para fazer ações preventivas.”