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Madrasta é presa por asfixiar enteado de 3 anos

Segundo a polícia, o crime pode ter sido motivado por vingança contra a mãe da criança

Por Talyta Vespa
6 jul 2015, 20h01

Uma mulher suspeita de matar um menino de 3 anos foi presa na madrugada desta segunda-feira em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Espírito Santo. Juliana Vicente Pereira, de 25 anos, era madrasta de Samuel Macedo Neves, que foi morto na casa do pai no sábado passado.

O delegado Guilherme Eugênio, da 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, disse que inicialmente a madrasta alegou que a criança morreu afogada em um balde d’água. “Ela nos contou que, ao entrar no banheiro, encontrou o menino desacordado com a cabeça mergulhada”, afirmou. No entanto, o laudo do Departamento Médico Legal (DML) concluiu que a causa da morte foi asfixia. “Suspeitamos que teria sido asfixia indireta – quando os braços são comprimidos atrás das costas, o que impediria a criança de respirar. O Samuel não tinha nenhum hematoma na região do pescoço e nem lesões nas vias respiratórias, o que descarta estrangulamento e enforcamento”, afirmou o delegado.

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Após ser confrontada com laudo do Departamento Médico Legal, Juliana confessou o crime. Ela disse que tentou conter o menino durante o banho, uma vez que ele se debatia muito. Para isso, teve que pressionar os braços de Samuel contra as costas, o que resultou na morte da criança. Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, o menino já estava morto e com diversos hematomas no corpo e na cabeça.

“Há a suspeita de o crime ter sido praticado por vingança contra a mãe de Samuel”, disse o delegado. Segundo ele, o pai do menino, Eliú Rosa Neves, teria terminado o relacionamento com Juliana para retomar o casamento com a ex-esposa e mãe da criança. Depois, ele teria mudado de ideia. A madrasta ficará presa por trinta dias, até que as investigações sejam concluídas. Eugênio ainda afirmou que, se for constatada a omissão do pai, ele também poderá ser preso.

Outras agressões – Segundo a polícia, Eliú Rosa Neves ficou quase dois anos sem poder ver o filho depois que a avó do menino fez denúncias de maus-tratos e obteve uma decisão judicial. Só recentemente Neves conseguiu o direito de ficar com a criança a cada quinze dias. O fim de semana do assassinato teria sido o primeiro que Samuel passaria com o pai após a autorização da Justiça.

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