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Roseana pede reforço da Força Nacional após ataques

São Luís foi alvo de dezessete ataques de facções criminosas; polícia afirma que ordem para incendiar ônibus nas ruas partiu do presídio de Pedrinhas

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 set 2014, 18h21

(Atualizado às 22h07)

Alegando que a capital maranhense vive um clima de terror após uma série de ataques de facções criminosas a ônibus e carros, a governadora Roseana Sarney solicitou o envio de mais agentes da Força Nacional para reforçar a segurança nos presídios do Estado e nas ruas da Região Metropolitana de São Luís. Esta é a segunda vez em menos de um ano que a governadora pede o deslocamento da tropa: em outubro do ano passado, 150 agentes chegaram à capital com a missão de conter a onda de violência no Complexo Penitenciário de Pedrinhas – na época, uma rebelião no presídio acabou com a morte de nove presos, entre eles alguns decapitados e esquartejados.

Segundo o acordo firmado com o governo federal no ano passado, a Força Nacional deveria ficar no presídio até o fim deste mês. No novo pedido, a governadora solicita a prorrogação no prazo de permanência da tropa e a patrulha nas ruas da capital maranhense.

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Nos últimos três dias, criminosos armados incendiaram dezessete veículos, entre ônibus, carros particulares e viaturas. O Fórum da Comarca de Raposa, na Grande São Luís, também foi alvo de disparos dos bandidos. Treze pessoas foram presas e cinco adolescentes, apreendidos. A Polícia Civil aponta que a ordem dos ataques partiu de dentro de Pedrinhas. As ações criminosas seriam uma reação à transferência de presos para um presídio inaugurado há duas semanas, no interior do Maranhão. A ofensiva orquestrada pelas facções foi semelhante à ocorrida em janeiro deste ano, quando uma menina de seis anos morreu queimada em um ônibus incendiado.

Neste ano, foram registrados ao menos dez casos de fuga e dezessete assassinatos no presídio. Além disso, um dos diretores das oito unidades do complexo prisional foi preso acusado de liberar detentos em troca de dinheiro. Os sucessivos episódios de precariedade do presídio derrubaram o secretário de Justiça e Administração Penitenciária do Estado, Sebastião Uchôa. Nesta segunda-feira, o governo anunciou que o defensor público Paulo Rodrigues assumirá a pasta.

Em nota, a secretaria de segurança pública do Maranhão afirmou que cinco suspeitos de envolvimento nos ataques do fim de semana foram identificados nesta segunda-feira; três adultos foram presos e dois adolescentes apreendidos. “Ao todo, já foram identificados 23 suspeitos”, diz a nota.

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