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Lula orientou Dilma a demonstrar ‘indignação’ com o caso Erenice

Por Da Redação
19 out 2010, 06h59

Nos últimos dias, a candidata do governo à Presidência, Dilma Rousseff, adotou uma postura mais dura em relação à ex-ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, demitida na esteira do escândalo de aparelhamento do estado que operava na pasta. Se no começo Dilma chegou a sair em defesa de seu ex-braço-direito, ela agora admite que Erenice “errou” – e já chegou a se dizer “indignada” com o esquema de corrupção no ministério. Essa mudança no discurso da petista obedece às ordens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O novo discurso de Dilma ficou bastante claro no debate do último domingo, promovido pela Rede TV!, e em entrevista concedida na noite de segunda-feira ao Jornal Nacional, da TV Globo. De acordo com a edição desta terça-feira do jornal O Estado de S. Paulo, o tom indignado em relação às atitudes de Erenice é uma estratégia que Dilma passou a adotar a pedido de Lula. O presidente disse à candidata que ela parecia “passar a mão na cabeça” de sua ex-auxiliar, já que não demonstrava indignação o suficiente em relação ao caso.

Já imaginando que o fantasma de Erenice voltaria a assombrá-la no debate, Dilma passou boa parte da semana passada treinando sua resposta sobre o esquema de tráfico de influência chefiado por seu ex-braço-direito. Ao ser questionada sobre o assunto, saiu-se com essa resposta: “As pessoas erram e Erenice errou. Considero a questão de Erenice com muita indignação”. Nota-se que Dilma usou, inclusive, o termo que havia sido citado por Lula.

Durante a entrevista ao Jornal Nacional, a resposta que envolvia o caso Erenice manteve o mesmo tom. “Erros e pessoas que erram existem em todos os governos, o que precisamos mostrar é a diferença de atitude do nosso governo e do governo do meu adversário”. Em seguida, para tirar de si o foco da pergunta, a petista passou a citar denúncias levantadas pelo PT contra o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, ligado ao PSDB e a José Serra, candidato tucano à Presidência.

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