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Luciano Rezende garante em Vitória uma capital para o PPS

Vitória com 52,7% sobre o tucano Luiz Paulo marca também o fim da aliança e da amizade entre os dois ex-aliados. Campanha teve ataques pessoais pesados

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 out 2012, 17h06

Luciano Rezende venceu a disputa em Vitória, no Espírito Santo, com 52,7% dos votos e garantiu uma capital para o PPS nesta eleições. O adversário, Luiz Fernando Vellozo Lucas, do PSDB, teve 47,2% dos votos. Paulo Hartung, o ex-governador do Espírito Santo, tentou convencer Rezende a não sair candidato para não desmanchar o bloco político sobre o qual sempre exerceu sua influência no estado. Rezende bateu o pé. Enfrentou Luiz Paulo, favorito na disputa, que teve o apoio do ex-governador, e conseguiu, no primeiro turno, reverter a vantagem do tucano. Foi uma derrota sentida para Hartung que, desde 1997, elegia todos os prefeitos de Vitória.

Um dos destaques da eleição na capital capixaba foram os institutos de pesquisa. O Ibope apontava para uma vantagem de Rezende de 14 pontos. O instituto Futura, contratado pela Rede Gazeta, divulgou na tarde de sábado uma pesquisa em que mostrava o tucano três pontos à frente de Rezende. Até o resultado da votação, o clima era de incerteza.

Vitória foi a única capital em que, no segundo turno, a base de apoio do governo federal não teve candidato. O PT sai enfraquecido na capital. O prefeito petista João Coser, de tão mal avaliado, tornou-se uma espécie de fardo que os candidatos tentavam atribuir ao rival ao longo do segundo turno. Na contramão do que ocorreu com os petistas, o PSB, do governador Renato Casagrande, conseguiu fincar sua bandeira no Espírito Santo, conquistando 22 prefeituras.

Ex-aliados – Luciano Rezende foi secretário de Luiz Paulo duas vezes – nas pastas de educação e saúde. Em 2008, quando Rezende se lançou candidato a prefeito, contra a reeleição de Coser, que era apoiado por Hartung, lá estava Luiz Paulo ao lado do candidato do PPS. Em 2010, quando Luiz Paulo bateu o pé e resolveu tentar o governo do Espírito Santo – também contra Hartung, cujo candidato era Renato Casagrande (PSB) -, Rezende esteve com ele em uma eleição sabidamente perdida.

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Nesta eleição, os dois romperam com os laços políticos e com a amizade. Luiz Paulo acusou Rezende de criar uma rede de intrigas, segundo a qual o tucano seria “drogado e preguiçoso”, motivo, segundo a campanha tucana, da derrota do candidato do PSDB.

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