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Lideranças de protestos vão, agora, pressionar o Congresso

Membros do Vem Pra Rua e MBL avaliam que o momento é de voltar os olhos para Brasília – e não pretendem convocar novas manifestações de rua por ora

Por Eduardo Gonçalves e Victor Fernandes
13 abr 2015, 08h27

Depois de reunir cerca de 600.000 pessoas em quase 200 cidades neste domingo, as lideranças dos movimentos que organizam protestos contra a presidente Dilma Rousseff e o PT adotarão um novo foco: ao invés de convocar manifestações de rua, os movimentos Brasil Livre e Vem Pra Rua pretendem agora pressionar o Congresso.

Já na próxima sexta-feira, o MBL pretende dar início a uma caminhada de São Paulo a Brasília – o trajeto tem como ponto de partida a Praça Panamericana, na Zona Oeste da capital paulista. Assim como o Vem Pra Rua, o grupo entende que, mais do que seguir mobilizando brasileiros nas ruas, é preciso pressionar o Congresso a aprovar suas pautas. Sobre a caminhada de mais de 1.000 quilômetros, Renan Haas, um dos líderes do MBL, brinca: “Vai ser tipo a Coluna Prestes dos reaças”.

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Flávio Brado, um dos líderes do Vem Pra Rua, reafirma que o foco agora é levar as demandas populares a Brasília. “Nesta semana, formalizaremos item por item o que tem de ser feito. O voto distrital puro e não obrigatório será uma dos pedidos do grupo”.

Os dois grupos celebram o número de manifestantes que saiu às ruas neste domingo. Embora menor em total de público do que as manifestações 15 de março, os protestos de 12 de abril conseguiram maior capilaridade e espalharam-se por mais cidades. “Foi positivo porque a mensagem dessa vez ficou clara. Ninguém estava aqui por uma pauta genérica de corrupção, mas todos os grupos estavam pedindo o impeachment de Dilma Rousseff”, diz Haas. Brado tem opinião semelhante: “Mais importante que o número de pessoas aqui em São Paulo, que já sabemos que nos apoia, foi conseguirmos duplicar, triplicar, o número de municípios que tiveram manifestações contra o governo”.

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