O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, autorizou no início da tarde desta quarta-feira que o ministro José Antonio Dias Toffoli passe a integrar a Segunda Turma do STF e, com isso, possa participar do julgamento de políticos citados no escândalo do petrolão. A transferência de Toffoli foi negociada nos bastidores para eliminar o risco de que a vaga de Joaquim Barbosa, que deixou a Corte em julho de 2014, fosse preenchida por um nome escolhido especialmente para atuar na análise dos inquéritos decorrentes da Operação Lava Jato. Como o ministro Teori Zavascki, relator do petrolão no Supremo, deixa a presidência da Segunda Turma em maio, o próprio Toffoli deverá presidir o julgamento de deputados e senadores suspeitos de terem embolsado propina de contratos fraudados da Petrobras. Nesta terça-feira, o ministro Marco Aurélio Mello havia sido consultado por Lewandowski, mas declinou do convite para mudar de turma. (Laryssa Borges, de Brasília)
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