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Lava Jato: doleira Nelma Kodama negocia delação

Condenada a 18 anos de prisão, ela revela a deputados da CPI da Petrobras que pretende colaborar com Ministério Público e Polícia Federal

Por Alexandre Hisayasu, de Curitiba
12 Maio 2015, 11h22

Presa pela Polícia Federal, a doleira Nelma Kodama disse nesta terça-feira que negocia um acordo de colaboração premiada com as autoridades que investigam o propinoduto instalado na Petrobras. Ela foi a primeira a depor no segundo dia de depoimentos à comitiva de deputados da CPI da Petrobras, em Curitiba (PR), base da Operação Lava Jato. Por causa das negociações para fazer delação premiada, Nelma argumentou que não pode responder a todas as perguntas dos deputados.

Nelma disse que irá falar toda a verdade se fechar o acordo com Ministério Público: “Eu não tenho medo de morrer. A doleira também afirmou que o “Brasil é movido a corrupção”. “Se a corrupção parar, o Brasil para”, declarou.

Mesmo condenada a dezoito anos de prisão por 91 crimes de evasão de divisas, Nelma ainda está presa na carceragem na Polícia Federal – e não em um presídio – para facilitar as conversas com as autoridades do Ministério Público e da PF que negociam o acordo de delação.

Segundo as investigações, Nelma era uma espécie de braço-direito do doleiro Alberto Youssef. Juntos, eles movimentaram mais de 10 bilhões de reais por meio de empresas de fachada e depósitos em contas numeradas e empresas offshore no exterior.

Após ouvir a doleira, os deputados passaram a fazer perguntas a René Luiz Pereira, outro réu da Lava Jato. Pereira foi condenado a catorze anos de prisão por tráfico internacional de drogas, além de atuar no núcleo de evasão de divisas e branqueamento de capitais vinculado a Youssef. Ele não quis responder as perguntas dos parlamentares sobre seu envolvimento no esquema. Mas discutiu com alguns deputados quando afirmou que a Polícia Federal forjou provas para condená-lo. O suposto crime praticado pelos policiais nunca foi denunciado às autoridades pelo réu.

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