Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Laudo atesta estupro de menina achada morta na Rocinha

Segundo a comandante da UPP da favela, Rebeca morreu por estrangulamento

Por Da Redação
30 set 2013, 16h36

A comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, major PM Pricila Azevedo, disse nesta segunda-feira que o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) comprovou que Rebeca Miranda Mesquita Carvalho, de 9 anos, foi estuprada antes de ser estrangulada. O corpo da menina também apresentava marcas de mordidas, segundo a oficial.

Rebeca foi encontrada morta na manhã de domingo, dentro de um buraco coberto com telhas num terreno baldio, na localidade conhecida como Cachopa, na parte alta da Rocinha. O local fica a cerca de 100 metros de um posto da UPP, utilizado como dormitório pelos policiais militares.

“Achamos que o crime foi premeditado, pois o criminoso já tinha escolhido um local ermo, escuro, para levar a menina. Não há adjetivo para classificar uma pessoa capaz de fazer tamanha crueldade com uma criança. Tudo leva a crer que seja um desconhecido dos moradores da Cachopa. Para que o responsável seja identificado, precisamos da ajuda dos moradores que viram alguém rondando por aquela região na noite de sábado”, afirmou a major.

Leia também:

Leia também: Polícia caça homem que estuprou e matou menina na Rocinha

A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o crime. Os investigadores vão ouvir nesta segunda-feira depoimentos de parentes e vizinhos de Rebeca. Uma testemunha ouvida no domingo contou que viu o momento em que a menina foi arrastada à força para um beco por um homem pardo, com idade entre 20 e 30 anos. Imagens das câmeras de segurança da Rocinha também estão sendo analisadas.

O crime – Rebeca estava numa festa de aniversário e brincava com outras crianças quando sumiu, por volta das 22h30 de sábado. Sua mãe, Maria Miranda de Mesquita, de 43 anos, estava em outra festa, a cerca de 50 metros do local. O corpo da menina foi encontrado às 6h de domingo por moradores. Uma hora antes, Maria e pessoas que estavam na festinha de aniversário haviam registrado o desaparecimento de Rebeca na 15ª Delegacia de Polícia (Gávea).

Continua após a publicidade

Cerca de cem moradores da Rocinha compareceram ao sepultamento do corpo de Rebeca, nesta segunda-feira, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio. Bastante emocionado, o motorista Reinaldo Carvalho dos Santos, de 57 anos, pai da criança, pediu justiça.

“No sábado à tarde, Rebeca me perguntou: ‘Papai, você vai fazer churrasco hoje?’. Eu respondi: ‘Não, minha filha. Papai estaria de folga, mas precisa trabalhar para conseguir dinheiro para o aniversário do seu irmão’. Foi a última vez que falei com ela. Minha filha tinha tudo para vencer na vida: era estudiosa, fazia planos… E infelizmente ficou tudo pelo meio do caminho. O assassino precisa pagar pelo que fez com uma criança indefesa”, desabafou.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.