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Latrocínios aumentam 55% na capital paulista

Comparação é entre o mês passado e abril de 2012; casos de homicídio registram queda

Por Felipe Frazão 24 Maio 2013, 14h36

O número de latrocínios (roubos seguidos de morte) na cidade de São Paulo aumentou 55% em abril na comparação com o mesmo mês de 2012. Foram nove casos em abril do ano passado e catorze em 2013. No estado, o aumento foi de 9% (36 em 2013 e 33 em 2012). Os homicídios diminuíram 7,7% na capital paulista (103 assassinatos em 2012 e 95 em 2013). No estado, a redução foi menor: 4,22% – 379 em abril de 2012 para 363 no mês passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

“O crime tem sazonalidade. Você combate uma modalidade, outra se coloca. Isso não tem uma explicação”, disse o titular da pasta de Segurança Pública, secretário Fernando Grella Vieira, na apresentação dos dados.

Grella anunciou que as investigações de casos de latrocínio passarão a ser feitas pelo Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) e não mais pelo Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). “O latrocínio é o fruto do roubo. Quando esclarecemos o roubo, estamos evitando novos casos de latrocínio”.

Grella afirmou que a Policia Militar (PM) deve aumentar a presença nas ruas e que a Polícia Civil trabalhará mais na solução dos latrocínios.

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Segundo a SSP, os indicadores de violência mostram que o estado de São Paulo vive uma “tendência de queda” de homicídios, invertendo o aumento verificado no início do ano. Em janeiro, os homicídios cresceram 17%. Em fevereiro, 12%, e, em março, 2,2%. Em abril o índice caiu.

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Casos – Entre as vítimas de latrocínio em São Paulo estão o universitário Victor Hugo Deppman, de 19 anos, e a dentista Cinthya Magaly Moutinho, de 47. Ele foi morto na porta de casa, no Belém, Zona Leste de São Paulo, na noite de 9 de abril, quando chegava da faculdade. Victor foi abordado por um menor de 17 anos – que completaria 18 três dias depois. Mesmo tendo entregado o celular, Victor foi baleado na cabeça.

O caso de Cinthya Magaly também foi chocante. A dentista foi queimada viva por três assaltantes por ter “apenas” 30 reais na conta bancária. O crime brutal aconteceu na tarde de 25 de abril, quando três homens apareceram na porta do consultório de Cinthya, em São Bernardo do Campo, dizendo que precisavam ser atendidos. A mulher abriu a porta e eles anunciaram o assalto. Como não tinha dinheiro no consultório, a vítima entregou o cartão do banco e a senha. Um dos ladrões foi até uma loja de conveniência a poucos metros do consultório e voltou irritado por ter visto que Cinthya tinha “apenas” 30 reais na conta.

Mesmo com a dentista implorando por sua vida, os bandidos atearam fogo em seu corpo e ela morreu. Os cinco envolvidos no crime foram presos, entre eles um menor de idade que confessou ter ateado fogo na dentista.

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