Justiça ordena que Samarco barre chegada da lama ao mar
Mineradora será multada em 10 milhões de reais a cada dia que não cumprir a determinação
Por Da Redação
19 nov 2015, 10h56
A Justiça Federal no Espírito Santo determinou que a mineradora Samarco adote em 24 horas medidas para que a lama que atingiu o Rio Doce com a ruptura de uma barragem da empresa em Mariana, Minas Gerais, não chegue ao mar. Conforme a decisão, do juiz Rodrigo Reiff Botelho, da 3ª Vara Cível de Vitória, a mineradora, que pertence a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, será multada em 10 milhões de reais por dia caso a determinação não seja cumprida.
O Rio Doce deságua no litoral capixaba no distrito de Regência, que pertence a Linhares, norte do Espírito Santo. A região é conhecida pelo projeto Tamar, de proteção a tartarugas. Nesta quarta-feira, 18, o abastecimento de água foi suspenso em Colatina, a maior cidade do Espírito Santo a depender exclusivamente do Rio Doce para fornecer água à população.
A queda das barragens em Mariana aconteceu em 5 de novembro. Até o momento foram confirmadas sete mortes. Quatro corpos aguardam identificação. Doze pessoas estão desaparecidas. A lama atingiu o Rio Doce via afluentes. A bacia do rio em Minas tem aproximadamente 200 cidades.
Em nota, a mineradora afirma que já começou a instalar barreiras de contenção na foz do Rio Doce. “Os estudos para implantação da medida foram realizados pela Samarco, em conjunto com o Projeto Tamar, pescadores da região e representantes do Instituto Instituto Chico Mendes (ICM Bio)”, diz o texto.
(Com Estadão Conteúdo)
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