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Justiça proíbe cunhado de Roseana de deixar São Luís

Prisão pedida pela procuradoria, contudo, foi negada

Por Da Redação
20 nov 2015, 21h37

A Justiça Federal negou pedido de prisão preventiva da Procuradoria da República contra o ex-secretário de Saúde do Maranhão Ricardo Murad, cunhado da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), mas impôs a ele medidas restritivas, como a proibição de deixar a capital São Luís e a entrega do passaporte. Alvo da Operação Sermão aos Peixes, em que Polícia Federal investiga a suspeita de desvio de R$ 1,2 bilhão da verba destinada à rede pública de Saúde do Estado, Murad foi conduzido coercitivamente para depor na PF na última terça-feira,17. Seu depoimento durou cerca de 15 horas.

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Ao requerer decreto de prisão preventiva de Murad, a Procuradoria alegou que ele incinerou provas documentais no quintal de casa antes de os agentes federais realizarem buscas. O Ministério Público Federal sustenta que o ex-secretário “praticou atos de destruição e ocultação de provas e não é absurdo concluir que assim continuará comportando-se permanecer em liberdade”. A Polícia Federal suspeita que pelo menos R$ 200 milhões repassados pelo Fundo Nacional de Saúde para o Maranhão, entre 2010 e 2013 – gestão Murad na Pasta estadual -, teriam sido canalizados para campanhas eleitorais.

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Nesta quinta-feira, em sua página no Facebook, Murad rechaçou as suspeitas da Polícia Federal e da Procuradoria. “Ao contrário do que se divulga, não houve superfaturamento, nem pagamentos de serviços, obras, medicamentos e materiais médico-hospitalar que tenham sigo pagos sem a devida prestação de serviço ou a correspondente entrega dos produtos e materiais”, escreveu o cunhado de Roseana. “Na Secretaria de Saúde não houve desvios bilionários como afirma o superintendente da Polícia Federal, mas sim muito trabalho, dedicação e seriedade com os recursos públicos que destinamos para atender aos maranhenses uma rede de hospitais, UPAs e centros especializados de medicina digna de povos avançados.”

Operação – A operação Sermão aos Peixes foi conduzida pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União e o Ministério Público Federal. Mais de 200 policiais federais e dez servidores da Controladoria-Geral da União participaram da ação. No total, foram cumpridos treze mandados de prisão preventiva, 60 mandados de busca e apreensão e 27 mandados de condução coercitiva. Os investigados poderão responder, na medida de sua participação, pelos crimes de estelionato, associação criminosa, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Em relação ao nome da ação, a PF informou que a Sermão aos Peixes refere-se ao sermão do padre Antônio Vieira que, em 1654, falou sobre como a terra estava corrupta, censurando seus colonos com severidade.

(Com Estadão Conteúdo)

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