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Justiça manda fechar batalhão prisional após PMs agredirem juíza

Magistrada Daniela Assumpção fazia uma fiscalização quando foi atacada. Todos os 221 policiais militares presos deverão ser transferidos para uma cadeia comum em até 72 horas

Por Leslie Leitão 1 out 2015, 20h21

O juiz Eduardo Oberg, titular da Vara de Execuções Penais (VEP), determinou que todos os 221 policiais militares presos no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, Zona Norte do Rio de Janeiro, sejam transferidos para o Complexo de Gericinó (cadeia comum) em até 72 horas. A ordem para fechar a unidade foi dada horas depois de outra juíza da VEP, Daniela Assumpção, ser agredida por um detento enquanto tentava vistoriar uma das galerias. Em sua decisão, o magistrado foi direto: “O que ocorreu hoje demonstra que o BEP não tem condições de garantir a segurança de funcionários e juízes”, escreveu Oberg.

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Ao site de VEJA, um dos presos do BEP contou que a juíza chegou com alguns seguranças e tentou entrar na galeria E da unidade, mas foi impedida por alguns detentos. O local é famoso pelas regalias e, justamente por conta disso, a mesma magistrada suspendeu, em agosto, visitas de parentes de presos até que a direção da unidade oferecesse condições para que os encontros acontecessem fora das celas – que na verdade são pequenos quartos.

A juíza perdeu um sapato, os óculos e teve a blusa rasgada durante a confusão com seus seguranças. Ela imediatamente acionou o Batalhão de Choque e o Bope, que foram para o local. Os 221 policiais militares presos no BEP formam um efetivo que, se comparado aos que patrulham as ruas do Rio de Janeiro, é do tamanho do 41º batalhão (Irajá), responsável pela região mais perigosa da estado. Lá estão presos, por exemplo, vários integrantes de milícia, os acusados pela morte e desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, em 2013, na Rocinha, e os cinco policiais da UPP da Providência que mataram o jovem Eduardo Felipe e forjaram o confronto, na manhã de quarta-feira.

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