Avó do menino Sean consegue, na Justiça dos EUA, direito de visitar o neto
Advogados de Silvana Bianchi ainda tentam estipular, de forma amigável, um calendário de encontros. O pai do menino, o americano David Goldman, fazia exigências e cobrava 200.000 dólares para permitir encontros
Os advogados da avó do menino Sean conseguiram, na corte de Nova Jersey, nos Estados unidos, reduzir as exigências estipuladas anteriormente para as visitas entre Silvana Bianchi e o neto. Em setembro do ano passado, Silvana aceitou as condições impostas por David Goldman, o pai, para encontrar Sean. Ela foi aos Estados Unidos, pagou o psicólogo exigido para participar da visita ao neto e não se incomodou em ter a presença de uma tradutora – outro requisito imposto por Goldman. O pai, no entanto, quando descobriu que a tradutora era funcionaria do consulado brasileiro, suspendeu o encontro. A decisão da corte de Nova Jesey não tem efeito imediato. Mas servirá de base para que os advogados de Silvana peçam que sejam estipuladas visitas da avó ao neto.
“A corte de apelações verificou a demanda da Silvana e disse que as condições impostas pelo David não eram razoáveis. Ele queria que, para ela visitar o neto, levasse um psicólogo, não divulgasse nada na imprensa e retirasse todas as ações relativas ao Sean no Brasil. Esta última medida, se ela aceitasse, imporia à avó uma responsabilidade por terceiros, porque o João Paulo Lins e Silva (ex-marido de Bruna Bianchi, morta ao dar à luz o segundo filho) também teria que retirar as ações movidas”, explica Frans Nederstigt, um dos advogados de Silvana no Brasil. Goldman havia pedido, ainda, o pagamento de 200.000 dólares pelo custo dos advogados.
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