Justiça determina fim da greve dos professores estaduais no Rio

Grupo de manifestantes ocupou prédio do governo do estado no Centro. Sindicato está sujeito a multa diária de 300 mil reais em caso de descumprimento da decisão

Por Da Redação
4 set 2013, 19h40

Manifestantes que apoiam a greve dos professores ocupam prédio do governo do estado, no centro do Rio (Reprodução/VEJA)

Uma decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio (TJ) determinou, na tarde desta quarta-feira, a suspensão da greve dos professores da rede estadual. Na segunda-feira, a Justiça já havia determinado a volta ao trabalho dos professores da rede municipal. O Sindicado Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) está sujeito a multa de 300 mil reais por dia, em caso de descumprimento da decisão. Os professores e demais servidores da Secretaria Estadual de Educação têm prazo de 24 horas para voltar ao trabalho. A greve na rede estadual teve início no dia 8 de agosto.

Professores e manifestantes ocuparam, na tarde desta quarta-feira, um prédio do governo do Rio, no centro da capital. O grupo entrou no prédio com representantes do Sindicato Estadual dos Professores de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), que participariam de uma reunião com o subsecretário de Gestão de Pessoas da Secretaria Estadual de Educação, Luiz Carlos Becker.

Após o término do encontro, os grevistas recusaram-se a deixar o prédio. A estratégia do Sepe é a mesma utilizada no dia 13 de agosto, quando representantes do sindicato recusaram-se a deixar o Palácio Guanabara, após uma reunião com o vice-governador, Luiz Fernando Pezão.

O Sepe divulgou, em sua página na internet, uma condição para deixar o prédio: a garantia de outra reunião com Pezão. Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) condenou a atitude dos grevistas. “A ocupação (…) é outra demonstração de que o sindicato não busca negociação. Os sindicalistas foram recebidos pela Seeduc, como solicitado, e, para a secretaria, tiveram uma conduta inapropriada e lamentável”, diz a nota.

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